Vídeo mostra momento em que homem-bomba explode em frente ao STF
Francisco Wanderley Luiz detonou explosivo em frente ao STF na noite dessa quarta-feira (13/11). Câmeras de segurança registraram a ação
Francisco Wanderley Luiz detonou explosivo em frente ao STF na noite dessa quarta-feira (13/11). Câmeras de segurança registraram a ação
Câmeras de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) registraram o instante exato em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou um explosivo em frente à Corte, na noite dessa quarta-feira (13/11).
Nas imagens, é possível visualizar o momento em que o homem-bomba arremessa explosivos em direção à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode. Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.
Assista:
O vídeo também mostra quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparenta ser uma mochila, tira alguns itens de dentro dela e os atira em direção à estátua da Justiça.
Seguranças do próprio STF se aproximam de Francisco. Um deles chega a parar na frente da estátua. Então, o homem aparece com um objeto inflamável nas mãos e o arremessa em direção ao prédio.
Em seguida, os funcionários da Corte se afastam. Neste momento, é possível ver uma fumaça saindo do corpo de Francisco. Segundos depois, um fogo surge na cabeça dele e ele cai no chão.
Depois da explosão, servidores do STF colocam cones ao redor do corpo, a fim de isolar a área até a chegada da perícia.
Candidato a vereador
Francisco foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), onde morava. Lá, ele era conhecido como Tiü França. Ele morreu no local, no momento da explosão.
O homem estava no Distrito Federal havia cerca de três meses, morando em uma casa alugada em Ceilândia.
Segurança
Pouco antes de Francisco se explodir, um carro registrado no nome dele também explodiu, no estacionamento próximo ao STF. Após o ocorrido, como medida de segurança, os ministros do Supremo foram retirados às pressas, e o perímetro da Praça dos Três Poderes foi isolado pela polícia, devido ao risco de novas explosões.
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou perícia no local dos ataques. A Polícia Federal (PF) anunciou que um inquérito será instaurado para apurar as circunstâncias do episódio.
Em resposta ao ocorrido, a segurança foi reforçada nos prédios dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu.
Via Metropoles