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Vereadores reeleitos devem ser soltos e oposição vai perder força na Câmara de Vilhena

ibertação pode interferir nos desdobramentos da CPI.

A soltura do ex-vereador José Garcia (DEM) abre caminho para que os demais presos junto com ele, acusados de corrupção, também sejam libertados nos próximos dias. A decisão do benefício deve se estender para Marta Moreira (PSC), Marcos Cabeludo (PHS), Jairo Peixoto (PP) e certamente favorecerá o destino dos vereadores reeleitos e que dependem da liberdade para frequentarem as sessões na Câmara e ainda enfrentarem mais uma batalha, agora de ordem política: a CPI criada para investigar se eles quebraram o decoro parlamentar.

Soltos, os parlamentares reeleitos Carmozino Alves (PSDC), Junior Donadon (PSD) e Wanderlei Graebin (PSC) também devem enfrentar com mais tranquilidade a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada contra eles na última terça-feira, 31. O prazo que o regimento interno da Casa permite para que um edil falte às sessões é de três sessões ordinárias e que começará  a contar já no dia 07 e fevereiro, terça-feira próxima.

A notícia da soltura de Garcia chegou no momento crucial para a Câmara, que já se preparava para o afastamento dos três parlamentares que passam a ser investigados pela CPI. Apesar de não terem sido afastados dos cargos, nos bastidores da Câmara o que se espalha é que a liberdade dos parlamentares não viria em boa hora, principalmente para os membros que atualmente compõem a maioria na oposição.

Com o trio livre, os seis que dominam as decisões na atual legislatura perdem força. Isso porque, conforme o apurado, a defesa dos parlamentares que dependem de seis votos para serem cassados poderá ser patrocinada pela prefeita Rosani Donadon (PMDB) que pode virar o jogo atraindo Graebin, um forte e velho aliado da família Donadon, mas que se chegar a ter o mandato cassado, abre a vaga para o suplente, Wilson Tabalipa (PV). O substituto poderia se tornar um grande incômodo,  intensificar a queda de braço com a prefeita e deixa-la em desvantagem quanto aos seus interesses na Casa. A estratégia para ajudar a manter os três investigados nos cargos seria mais vantajosa do que permitir a entrada do suplente, Josué Donadon (PMDB), que está na fila. Na visão de analistas políticos, virar a situação com um quadro de sete para ela vai facilitar sua atuação no que depender de aprovação de matérias no Parlamento.

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