Senadores tentam obter vantagens em troca de seus votos para confirmar ou não o impeachment de Dilma; Acir Gurgacz é um deles, segundo revista
De autoria de Mel Bleil Gallo, a revista de circulação nacional Istoé publicou em seu site neste final de semana reportagem que inclui o senador rondoniense Acir Gurgacz (PDT) entre os que tentam obter vantagens pessoais para votar pelo impedimento definitivo da presidente afastada Dilma Roussef.
Segundo a reportagem, “alguns senadores querem se aproveitar da situação urgente para garantir sua cota de vantagens. Para afastar Dilma de vez é necessário dois terços dos votos dos senadores presentes. Se os 81 comparecerem, o mínimo é 54”.
Ainda der acordo com a reportagem, hoje, estão sob o “oportuno manto da indecisão” o senador Acir Gurgacz (PDT) e mais 12 colegas.
A reportagem destaca um parágrafo especial para relatar a situação do senador de Rondônia: “Pressionado pela direção nacional do PDT, Acir Gurgacz sinalizou que pode ser contra o impeachment. Em dezembro, o senador relatou as chamadas ‘pedadas fiscais’ e, contrariando o Tribunal de Contas da União (TCU), votou pela aprovação das contas do governo, apenas com ressalvas. Agora, ele diz que o voto do impeachment é ‘diferente’. ‘Em momento algum, manifestei como será meu voto na fase de julgamento’, disse o senador em nota. De toda forma, ele desautorizou o PDT a falar em seu nome contra o impeachment. Em maio, ele bradava a plenos pulmões que os brasileiros não suportavam mais ‘a crise moral, ética e econômica’ e que não havia mais como ‘repactuar a governabilidade entre o governo e o Congresso Nacional’. Dilma não mudou. Mudou o Acir. Por que será?“, questiona a Istoé.