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Senador de Rondônia está arrependido de votar em Bolsonaro e dispara: ‘tem a língua solta’, ‘criador de crises’ e ‘o homem é um horror’

Manifestação foi feita em blog particular. Confira a íntegra do texto

Manifestação foi feita em blog particular. Confira a íntegra do texto

Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, veiculou texto em seu blog particular atacando frontalmente o presidente da República Jair Bolsonaro, sem partido.

Adepto das críticas nas entrelinhas e com pouco envolvimento objetivo, Moura saiu do aquartelamento retórico lançando na direção do mandatário do Planalto maus adjetivos, e tudo isto, de acordo com ele, por conta da postura presidencial ante a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).

“Eu votei no Bolsonaro. Não tem jeito de voltar atrás. Ir lá, na mesma seção eleitoral, e desvotar. Como eu, tem milhares de brasileiros que votaram nele, no segundo turno, por falta de opção. Ele tem a língua solta. Criador de crises a cada semana. Quando abre a boca, tal qual Gregório de Matos – o “Boca do Inferno”, solta labaredas no universo”, asseverou logo no primeiro parágrafo.

Na visão do congressista, Bolsonaro desdenha da enfermidade que, neste quarta-feira (05), passou a marca de 96 mil mortes; em Rondônia o número de óbitos chegou a 898.

Confira a íntegra do texto:

O salto no escuro (uma história da pandemia COVID-19) Capítulo 08

Por Confúcio Moura

Eu votei no Bolsonaro. Não tem jeito de voltar atrás. Ir lá, na mesma seção eleitoral, e desvotar. Como eu, tem milhares de brasileiros que votaram nele, no segundo turno, por falta de opção. Ele tem a língua solta. Criador de crises a cada semana. Quando abre a boca, tal qual Gregório de Matos – o “Boca do Inferno”, solta labaredas no universo.

De tanto falar, criou o hábito de, no dia seguinte, desconversar o que foi dito. E assim vai levando. Abusando da paciência do povo brasileiro. Ele é o grande propagandista da crise do coronavírus no Brasil. Desdenha de máscaras. Desdenha da ciência. Prescreve cloroquina como remédio santo. Desdenha da gravidade da doença.

E joga responsabilidade da crise econômica para prefeitos, governadores e Supremo Tribunal Federal. O homem é um horror. Nesse requisito, de prevenção da doença e cuidados sanitários, ele incita a verdadeira desordem nacional.

No mais, o Brasil vai seguindo seu destino esperado: – um país que estimula a ignorância, subestima o conhecimento, avacalha com a educação (que deveria ser um componente essencial para o desenvolvimento). A educação é o primeiro fator no numerador do crescimento econômico.

E como vamos alcançar isso com quatro ministros da educação e três ministros da saúde em 1 ano e meio de mandato?

Por Rondoniadinamica

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