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Senador de Rondônia, Confúcio Moura diz: “produtos chineses invadiram o Brasil e quebraram a nossa indústria”

Parlamentar ressalta necessidade de ajuste fiscal, educação e combate à desigualdade para o país se tornar mais competitivo no cenário global.

Parlamentar ressalta necessidade de ajuste fiscal, educação e combate à desigualdade para o país se tornar mais competitivo no cenário global.

, RO – O (MDB) publicou um extenso desabafo em seu blog abordando as principais dificuldades econômicas enfrentadas pelo Brasil, com foco na falta de inovação e competitividade do país. Moura destacou a invasão de produtos chineses no mercado nacional como um dos fatores que contribuiu para o enfraquecimento da indústria brasileira, ressaltando que o país não estava preparado para enfrentar essa concorrência. “Os produtos chineses invadiram o Brasil. Quebraram a nossa indústria porque nós não nos preparamos para a inovação”, afirmou o senador.

Segundo Moura, o Brasil padece de uma série de problemas estruturais que impedem seu crescimento sustentável. Entre eles, o parlamentar cita a falta de competitividade e o atraso em termos de inovação tecnológica e científica. “O Brasil não é competitivo, não é inovador e nem pratica a ciência”, disse. Para ele, esse cenário coloca o país em desvantagem no mercado internacional, principalmente diante da globalização econômica e do avanço de grandes potências como a China.

Em seu discurso, Confúcio Moura enfatizou a necessidade de o Brasil fazer o seu “dever de casa” para reverter o quadro de atraso. Ele indicou que o primeiro passo é o investimento massivo em capital humano, com foco na educação de crianças e jovens. “Devemos investir em pessoas, investir na educação de jovens, das crianças. Fazer investimentos sérios num grande pacto nacional. Isso é fundamental”, declarou.

Moura ainda destacou a de um ajuste fiscal rigoroso para evitar o endividamento excessivo, comparando a situação econômica do país a uma família que gasta mais do que pode e acaba se enrolando em dívidas. “O Brasil demonstrar um esforço muito grande de só gastar aquilo que temos. Não ficar fazendo dívidas desnecessárias”, explicou. O senador argumentou que um país endividado perde autonomia e sua capacidade de investir em áreas prioritárias fica comprometida.

Outro ponto levantado pelo senador foi o combate ao desperdício, principalmente em relação à gestão de políticas públicas. Moura afirmou que muitos programas são iniciados, mas não há continuidade, o que compromete o desenvolvimento e os resultados esperados. “A gente desperdiça muita coisa, faz muitos programas e não dá seguimento às políticas públicas”, lamentou.

Além disso, o parlamentar destacou a importância de o Brasil adotar uma postura firme em relação às questões ambientais, assegurando que o desenvolvimento econômico não precisa ser um obstáculo à preservação ambiental. “A concentração, o foco na questão ambiental, isso é muito importante, não atrapalha nada o desenvolvimento, não atrapalha o agro de jeito nenhum”, disse.

Moura também alertou para os distúrbios climáticos que o Brasil vem enfrentando, como o aumento de secas e inundações, o que torna urgente o investimento em preservação da água e abastecimento nas cidades. “O Brasil está ficando seco. Os rios estão secando, ora enchendo. Estão passando por distúrbios climáticos”, enfatizou.

O senador também abordou a questão da desigualdade social, destacando a relevância das políticas de inclusão implementadas no passado, como a Lei de Cotas, que facilitou o acesso de negros, indígenas e estudantes de escolas públicas às universidades. “Foi tão importante o acesso dos negros, indígenas e pobres de escolas públicas nas universidades. Deu um colorido no Brasil”, afirmou Moura.

Outro ponto crucial mencionado pelo parlamentar foi o saneamento básico. Moura apontou que, de acordo com o novo marco regulatório do setor, o Brasil deve garantir acesso universal à água encanada e ao esgoto sanitário até 2033. Ele ressaltou que esse é um dos pilares para o desenvolvimento econômico e social do país. “Promover o saneamento básico pra todos – água encanada, esgoto sanitário até o ano de 2033”, explicou.

O senador concluiu seu discurso destacando que a economia brasileira está cada vez mais sujeita a influências externas, o que torna fundamental a adoção de uma econômica cautelosa e previsível, dentro do possível. Moura reforçou que o Brasil precisa se ajustar à nova realidade global, em que não existe mais uma economia isolada, e que o país deve se preparar para enfrentar desafios externos. “Não há mais somente uma economia nacional. Nós dependemos de tudo”, afirmou.

Em sua análise, Moura ressaltou que o processo de transformação será gradual, mas que o Brasil precisa começar a implementar essas mudanças de forma contínua para sair do cenário de estagnação. “São essas coisas que precisamos ir fazendo pouco a pouco, não dá pra fazer tudo de uma vez, mas vamos fazendo, vamos encarando”, concluiu o senador.

 

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