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Rondônia se prepara para receber o novo partido de Bolsonaro; racha interno ainda preocupa

Bolsonaro participa, via teleconferência, de encontro de criação do Aliança pelo Brasil em Rondônia

Bolsonaro participa, via teleconferência, de encontro de criação do Aliança pelo Brasil em Rondônia

Se depender de alguns simpatizantes do Presidente, a sexta-feira vai se tornar histórica, em Rondônia, para o Aliança pelo Brasil. O deputado Coronel Chrisóstomo está divulgando convite, pelas redes sociais, para a participação no que chama de “Primeiro Encontro Nacional do Aliança pelo Brasil em Rondônia”.

O convite chama para o Hotel Golden Plaza, na avenida Jorge Teixeira, próximo à revenda Autovema/Fiat, em Porto Velho, a partir das 15 horas. O ponto alto do evento será a participação de Bolsonaro, via teleconferência, diretamente de Brasília, para enviar mensagem especial aos participantes do evento.

Além de Chrisóstomo (que, aliás, não poderá assinar ficha com o Aliança sem correr o sério risco de perder seu mandato), um dos principais nomes da sigla, ao menos até agora, é o do empresário de Vilhena, Jaime Bagatolli. Prevê-se que, mais à frente, toda a turma do PSL, à frente o governador Marcos Rocha, se bande também para o Aliança. O convite destaca, ainda, sobre a importância de participação no evento, que “a sua presença fortalece o presidente Jair Bolsonaro”, no que se pode depreender que todos os participantes ( os organizadores esperam pelo menos 200 pessoas) serão convidados a assinar ficha com o partido.

Por enquanto, o partido ainda está em formação

A meta do Aliança, é, até início do mês de março, ter, em Rondônia, a adesão de pelo menos 1 por cento do eleitorado (hoje, em números não oficiais do TRE, algo em torno de 1 milhão e 200 mil pessoas). Ou seja, o partido de Bolsonaro teria, caso consiga se registrar para a eleição municipal de outubro, algo em torno de 10 a 11 mil filiados nas próximas nove semanas.

O maior problema do Aliança, em Rondônia, é o racha no partido. Suas maiores lideranças estão em trincheiras opostas e, certamente só a intervenção pessoal do Presidente de Honra do partido, o próprio Bolsonaro, poderá se não resolver, ao menos ajudar a manter uma convivência não beligerante entre as partes. Marcos Rocha tem um estilo bem diferente do Coronel Chrisóstomo e do próprio Bagatolli, que são aliados e, ambos, contra a turma palaciana.

Rocha não fala sobre o assunto e jamais entra em bate boca público. Já seus adversários (ex aliados), Chrisóstomo e Bagatolli, principalmente, são duros críticos do governador e sua administração. Como pano de fundo, a não participação de ambos no governo do Estado. Chrisóstomo pediu dezenas de cargos e não ganhou, Bagatolli teria feito pedidos, incluindo a indicação do secretário da Fazenda, que não foram atendidos.

Há hoje um rio caudaloso separando os dois grupos. A única chance de conseguir, ao menos, que não haja beligerância pública, é o próprio Bolsonaro mediar um acordo e construir uma ponte. No próximo dia 29, vai ser realizado outro encontro, dessa vez em Ji-Paraná, liderado pelo empresário Bruno Scheid, que seria uma terceira via no partido. O grupo de Marcos Rocha ainda não se pronunciou. A ponte de Bolsonaro ou sai logo ou não sai mais…

 

Confira a íntegra da coluna de Sérgio Pires aqui

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