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Promotor que conduziu 16 operações de combate à corrupção no Estado não descarta possibilidade de disputar o Governo de Rondônia em 2018

 

O promotor de Justiça Heverton Aguiar, do Ministério Público de Rondônia, não confirma publicamente, mas   já revelou estar disposto a encarar uma candidatura ao Governo de Rondônia em 2018.

Heverton Aguiar se notabilizou por sua implacável luta contra a corrupção quando esteve à frente da Procuradoria Geral de Justiça de Rondônia. Nunca, em tão curto período, se manteve uma guerra tão implacável contra os malversadores dos recursos públicos no Estado de Rondônia.

Na gestão de Heverton como procurador geral, o MP foi implacável, atacando a corrupção em todos os focos e níveis de poder, mirando não apenas pequenas prefeituras do interior, mas até, e principalmente, os poderes Legislativo e Executivo. Heverton botou alguns poderosos na cadeia, entre eles, o então presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo.

Nas redes sociais, é possível saber que:

Heverton Aguiar é portovelhense de nascimento. Formou-se em Direito pela Faro , possui pós -graduação pela Universidade Federal de Minas Gerais.

O promotor começou a trabalhar aos 11 anos de idade como jornaleiro. Ele está no Ministério Público há 25 anos.

Há 12 anos também exerce o magistério, lecionando na Faro, Ulbra, Uniron, São Lucas e Fundação Escola Superior  do MP.

Foi procurador geral de justiça de Rondônia por dois mandatos. Conduziu 16 operações de combate à corrupção no Estado. Presidiu o Grupo Nacional de Combate  às Organizações Criminosas por três mandatos.

Procurado pelo Tudorondonia, Heverton negou-se a falar sobre política partidária.

A amigos, no entanto, o promotor não esconde o seu desejo de entrar para a política.  Diz não ser candidato, mas sempre acrescenta não descartar a possibilidade.

Para disputar qualquer cargo eletivo em 2018, o promotor Heverton terá de se aposentar. Em janeiro do próximo ano ele fecha seu tempo de serviço. Como ingressou no MP antes de 1992, ele é alcançado pela reforma que exige o afastamento definitivo daqueles que queiram disputar cargos públicos. Só os que entraram antes de 1988 estão desobrigados.

Um amigo do promotor resume assim o pensamento dele neste momento a respeito da atual conjuntura: “O Heverton acredita que o Brasil passa por um momento de renovaçãod e conceitos; o povo exige o resgate dos princípios éticos e morais que foram colocados de lado por aqueles que tinham o dever de representá-los e defendê-los. Essa vontade popular exige mudanças radicais”.

RUBENS COUTINHO/TUDORONDONIA

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