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Preocupação com estiagem e os prejuízos para economia regional

Praticamente sem ligação terrestre com os demais Estados, Manaus já sofre com a seca prolongada e baixo nível do rio Madeira

Praticamente sem ligação terrestre com os demais Estados, Manaus já sofre com a seca prolongada e baixo nível do rio Madeira

A preocupação das autoridades políticas de Rondônia com o prolongamento do período de estiagem, que inclusivamente levou os governadores de Rondônia, Marcos Rocha, e Wilson Miranda Lima, do Amazonas, ambos do União Brasil, a Brasília, atendendo ao chamado urgente do presidente Lula da Silva (PT) e sua equipe, assusta. A seca do rio Madeira, que corta Rondônia, é uma das mais agudas dos últimos anos, talvez a maior de todos os tempos. A queda do nível prejudica a navegação e atinge diretamente Manaus, uma das maiores e mais importantes capitais do País, com cerca de 2,2 milhões de habitantes. Manaus praticamente não tem ligação terrestre com as demais regiões do País. A BR 319, com cerca de 800 quilômetros, foi inaugurada no primeiro trimestre de 1973 e hoje está abandonada, com a maior parte do trecho sem pavimentação e, no período de chuvas, o Inverno Amazônico, quando chove praticamente durante seis meses, não há como chegar a Manaus via terrestre. A capital fica dependente do rio Madeira e do transporte aéreo, que é limitado.

Também não tem como negar que em todo segmento tem gente e “gente”, correta e corrupta, e, por isso, não é possível ter um Brasil moderno, eficiente, transparente, rico, desde quando foi descoberto com pedras preciosas, terras férteis o ano todo, clima privilegiado, enorme extensão territorial. Mas com boa parte composta de humanos corruptos que conseguem ignorar leis que existem, muitas, porém, não são cumpridas devido à impunidade. É um país rico e pobre.

 

A expectativa é enorme sobre o resultado da audiência dos governadores Marcos Rocha e Wilson Miranda com o presidente Lula. Uma seria decretar emergência devido à longa estiagem e firmar compromisso de urgência para que sejam realizadas dragagens em vários trechos do rio Madeira garantindo a navegação.

Outra opção muito mais viável, além de econômica. Por que não utilizar a estrutura do Exército do Amazonas e Rondônia, como o 5º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) de Porto Velho e o 2º Gpt E em Manaus, para dragagem no rio Madeira? Não seria necessária nem licitação…

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