PF destrói 15 acampamentos, 6 balsas, 2 escavadeiras, 2 barcos e 23 motores no garimpo ilegal em terra indígena
A inutilização dos equipamentos foi feita para que não fossem reutilizados na prática do crime ambiental, uma vez que era inviável retirá-los do local
A inutilização dos equipamentos foi feita para que não fossem reutilizados na prática do crime ambiental, uma vez que era inviável retirá-los do local
VILHENA – Com o apoio do Ibama, a Polícia Federal deflagrou na segunda, terça e ontem (quarta-feira) uma operação de incursão às reservas indígenas de Roosevelt e Aripuanã. O objetivo da Operação Dubium é combater a prática de garimpo ilegal no interior destas duas terras indígenas.
A ação tem como foco a desativação de garimpos, apreensão de materiais e equipamentos além de destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, e a repressão de outros crimes ambientais oriundos da extração ilícita de minérios.
A operação contou com a participação de 26 policiais federais e quatro agentes de fiscalização do Ibama. Dois helicópteros foram empregados nas abordagens e no transporte de equipes.
Ao final da ação, que durou 3 dias, foram destruídos todos os bens dispostos diretamente nas atividades criminosas, como 15 acampamentos, 6 balsas, 2 barcos, 2 escavadeiras hidráulicas, 23 motores grandes e 6 pequenos.
A inutilização dos equipamentos foi feita para que não fossem reutilizados na prática do crime ambiental, uma vez que era inviável retirá-los do local.
A mineração ilegal produz diversos impactos ambientais e sociais, sendo uma das principais responsáveis pelo aumento do desmatamento, pelo assoreamento e contaminação de rios e nascentes, principalmente pelo uso do mercúrio.
A prática da extração ilegal de recursos minerais é tipificada como crime pelo artigo 55 da Lei n. 9.605/98, lei de crimes ambientais, com pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa.
As informações coletadas contribuirão para as investigações em andamento na Delegacia de Polícia Federal em Vilhena, bem como para programações de outras ações ostensivas com o objetivo de preservar as Terras Indígenas.
Fonte: Assessoria/Superintendência Regional em Rondônia – Polícia Federal