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Perdeu o Enem? Veja motivos para pedir reaplicação da prova

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a prova mais aguardada do ano para quem deseja ingressar no ensino superior ou trocar de carreira

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a prova mais aguardada do ano para quem deseja ingressar no ensino superior ou trocar de carreira

Mais de 4 mil pessoas foram eliminadas em todo o país no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no domingo (5/11). Há ainda aqueles que podem solicitar a reaplicação do exame, a partir da próxima semana. Contudo, é preciso se atentar a algumas regras.

A solicitação de reaplicação deve ser feita após o encerramento das provas do Enem, realizado nos dias 5 e 12 de novembro. A pessoa que não conseguiu comparecer à prova no primeiro ou segundo dia deve fazer a solicitação no portal do participante. Clique aqui se é o seu caso.

Para começar, é preciso fazer o pedido de reaplicação entre os dias 13 e 17 de novembro, uma semana depois que o Enem é aplicado.

Só serão aceitos pedidos de pessoas que enfrentaram “problemas logísticos” durante a aplicação da prova no primeiro ou segundo dia de exame ou que tenham contraído alguma doença infectocontagiosa, segundo definição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Enem será reaplicado nos dias 12 e 13 de dezembro.

Se você sofre de alguma doença infectocontagiosa, é preciso deixar isso registrado no portal do participante (clique aqui). A documentação deve ser anexada em formado PDF, PNG ou JPG, com no máximo 2 MB.

O concorrente precisa preencher diversas informações, como nome completo do solicitante afetado, diagnóstico com descrição e o código correspondente à Classificação Internacional de Doenças (CID 10), além da assinatura e identificação do profissional, que deve constar no registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou em órgão competente. São, ao todo, 11 doenças contagiosas aceitas.

Veja quais são as doenças infectocontagiosas contempladas

  • Coqueluche;
  • Difteria;
  • Doença invasiva por Haemophilus influenza;
  • Doença meningocócica e outras meningites;
  • Varíola;
  • Influenza humana A e B;
  • Poliomielite por poliovírus selvagem;
  • Sarampo;
  • Rubéola;
  • Varicela; e
  • Covid-19.

No domingo (5/11) foram aplicadas duas provas (uma de linguagens e outra de ciências humanas), com 45 questões objetivas cada, e a redação tinha como tema os “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Dentro da prova de linguagens, o participante responde também a questões de língua estrangeira: inglês ou espanhol.

Os participantes tiveram o prazo de cinco horas e trinta minutos para resolução. A abstenção no primeiro dia de exame foi de 28,1%.

As provas de ciências da natureza e exatas serão aplicadas no próximo domingo (12/11). A divulgação do gabarito completo do exame está prevista para 24/11, com resultados oficiais em 16 de janeiro de 2024.

Uma imagem da prova contendo o tema de redação circulou nas redes sociais, e isso fez com que o Ministério da Educação (MEC) acionasse a Polícia Federal (PF). A PF, por sua vez, informou na noite do último domingo que já tinha ciência do ocorrido e teria iniciado suas investigações, que incluem também uma apuração interna com o Inep.

Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Federal informa que já iniciou as investigações relativas a circulação indevida, em redes sociais, de conteúdo relacionado ao Enem 2023. A PF também acompanha os trabalhos de apuração interna do INEP para obter mais informações sobre o caso e contribuir com os esclarecimentos devidos.”

Via Metrópoles

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