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Operador de grupo que fraudava financiamento é preso no RJ

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira o operador do esquema responsável por fraudar o financiamento de mais 100 imóveis no RJ durante os anos de 2012 e 2013 com a ajuda de funcionários públicos, inclusive da Caixa econômica federal. O suspeito não foi identificado, mas durante mandado de busca e apreensão foi encontrada uma arma sem identificação em sua residência.

A Polícia Federal realiza, na manhã desta terça-feira (17), uma operação no Rio de Janeiro, em São Paulo e contra uma organização criminosa suspeita de fraudar financiamentos imobiliários. Os prejuízos são estimados em R$ 100 milhões.

A ocorria em três agências da Caixa Econômica Federal e tinha como principais alvos imóveis na Região dos Lagos, no estado fluminense.

Em média, cada apartamento ou casa tinha sobrevalorização de 1.000% em relação ao real valor de mercado, segundo a Polícia Federal. Ainda de acordo com a , os membros da quadrilha contavam com o auxílio de funcionários da Caixa, inclusive gerentes regionais.

Aceitando documentos falsos, eles facilitavam o recebimento de contratos de até R$ 1 milhão. Enquanto o processo de financiamento costuma levar mais de um mês, nas agências suspeitas a liberação de recursos demorava apenas quatro dias.

Ao todo, 133 policiais federais cumprem 34 mandados de condução coercitiva, 10 afastamentos de empregados públicos, de 20 veículos, 31 mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de contas correntes.

Os suspeitos podem responder por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, estelionato, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.

A Caixa Econômica Federal informou que a operação Dolos deflagrada nesta terça-feira envolvendo fraude na concessão de crédito imobiliário no Rio de Janeiro foi identificada pela Caixa por meio de mecanismos de controle interno. O banco encaminhou notícia- à Policia Federal para apuração da ação criminosa.

Em nota, o banco disse ainda que já submeteu os empregados envolvidos à processo de apuração interna, que resultou em demissões e suspensões. A empresa ressaltou ainda que continuará contribuindo integralmente para investigações da Polícia Federal.

Gabriel BarreiraDo G1 Rio

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