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Nível do Rio Madeira sobe dois metros em Abunã e mobiliza equipes da defesa Civil

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil em Porto Velho informou na tarde desta segunda-feira (5), que a cota do Rio Madeira no distrito de Abunã, a 200 quilômetros da capital de Rondônia, sentido Acre, está com cerca de dois metros acima do nível em relação ao mesmo período de 2014, quando ocorreu a enchente histórica. O fato é preocupante e faz com que o órgão tome algumas providências para minimizar os impactos, caso ocorra outra grande cheia.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, José Pimentel, disse que já mobilizou sua equipe de técnicos para recadastrar todas as famílias que poderão ser impactadas na localidade e região. Além disso, a equipe fará uma avaliação geral da situação no distrito, inclusive de prováveis locais aonde as famílias que por ventura vierem a ficar desalojadas poderão ser abrigadas com segurança.

Pimentel também afirma que, de acordo com as previsões do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o nível do Rio Madeira vai atingir seu maior pico do final de fevereiro para março, mas nada que indique uma nova enchente. “Estamos bastante preocupados e atentos para tomar todas as medidas possíveis. Acreditamos que essa elevação da cota do Madeira, principalmente na região de Abunã, seja devido à grande quantidade de sedimentos deixada pela cheia do ano passado, fazendo com que o leito do rio ficasse um pouco mais raso”, avalia.

Diferente do que ocorre na região de Abunã, no médio e baixo Madeira a situação do rio ainda não causa preocupação. De acordo com José Pimentel, na tarde desta segunda-feira, a régua que marca o nível das águas do Rio Madeira registrava 13,16 metros, apenas 16 centímetros a mais que o mesmo período do ano passado. “Estamos monitorando o nível do rio diariamente e as informações do Sipam. Se houver necessidade, colocaremos nosso plano estratégico em ação”, garante.

“Foi atuando de forma preventiva, sempre atenta ao volume de água do Rio Madeira, que a Defesa Civil junto com órgãos parceiros e voluntários conseguiu atender as famílias impactadas em 2014, de tal forma que nenhum óbito foi registrado”, finalizou.

Por Augusto José

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