Governos brasileiro e americano estudam vacinas que combatam doenças. Ministro da CGU participa de campanha em escolas de Rondônia.
O ministro chefe interino da Controladoria Geral da União (CGU), Carlos Higino, veio a Porto Velho, nesta sexta-feira (19), para o Dia Z contra o Aedes aegypti, transmissor da febre amarela, chikungunya, dengue e o zika vírus. O ministro visitou a escola estadual de ensino médio Major Guapindaia e falou sobre a campanha do governo federal contra o Aedes, realizada em todo o país, nas escolas da rede pública e privada. Higino disse que é importante participar de iniciativas como essa, uma vez que esse tipo de trabalho foi realizado com sucesso em ações passadas e ainda comentou sobre a criação de uma vacina para as doenças transmitidas pelo mosquito.
Afirmou ainda que o maior desafio é combater o mosquito que sempre foi o transmissor da dengue e da febre amarela e agora também transmite mais dois tipos de doenças. “Nada nos garante que no futuro tenhamos um problema maior com esse mosquito. Nosso objetivo agora e extingui-lo. Portanto, iremos às escolas, pois nelas são cerca de 60 milhões de pessoas envolvidas. É um caso de saúde pública onde todos se envolvem”, explicou Higino.
- Seis casos suspeitos de zika vírus são investigados em Ariquemes
- Dilma irá ao Rio no sábado em dia de mobilização contra mosquito transmissor do Zika
- Microcefalia e zika são emergência de saúde internacional, declara OMS
O ministro também informou que os estudantes têm papel fundamental na conscientização do combate ao mosquito Aedes aegypti. “Através dos estudantes, vai ser possível que eles repassem em casa os cuidados necessários para evitar criadouros do mosquito, ajudando assim no combate”.
Vacinas
Conforme o ministro, os governos brasileiro e americano têm se unido para criar uma vacina que possa ser aplicada no combate às doenças transmitidas pelo mosquito. “Mesmo com pesquisadores estudando para achar uma vacina que combata as doenças, a circulação dela no mercado e aos pacientes pode demorar de três a quatro anos. Mas, o importante é que os estudos estão sendo feitos”, esclareceu.