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Marcos Rogério pede apuração ao TCU sobre omissão do Governo na aquisição da vacina contra a dengue

Na avaliação do senador Marcos Rogério, a situação poderia ter sido evitada se o governo tivesse agido com mais celeridade na compra da vacina Qdenga, do laboratório Takeda Pharma

Na avaliação do senador Marcos Rogério, a situação poderia ter sido evitada se o governo tivesse agido com mais celeridade na compra da vacina Qdenga, do laboratório Takeda Pharma

O Brasil vive hoje um surto de dengue e pelo menos quatro estados, além do Distrito Federal, já decretaram situação de emergência. Em 24h, foram registrados pelo menos 20 mil novos casos de dengue. E o número de mortes registrou um crescimento de 140% em uma semana.

Na avaliação do senador Marcos Rogério, a situação poderia ter sido evitada se o governo tivesse agido com mais celeridade na compra da vacina Qdenga, do laboratório Takeda Pharma. O imunizante foi aprovado pela Anvisa em março de 2023, mas só foi incorporado ao SUS no final do ano, o que teria atrasado o início das campanhas de vacinação.

“Contrariando os fatos, o Ministério da Saúde afirmou que a vacina contra a dengue produzida pelo laboratório japonês ainda precisava de análise e que ela poderia demorar até um ano para ser incorporada ao sistema público. Dessa forma, houve um atraso significativo no processo para adquirir o imunizante, com consequente demora na distribuição e início da campanha de imunização”, destacou o senador.

A previsão era de que a imunização tivesse início em fevereiro deste ano, em uma parcela muito pequena da população: crianças e adolescentes, entre 10 e 14 anos. Mas, até o momento, a campanha ainda patina para sair do papel.

Devido à demora na aquisição da vacina, a primeira remessa, com cerca de 757 mil doses, chegou ao Brasil somente no dia 20 de janeiro. Outras 568 mil doses estão previstas para chegar neste mês.

O senador Marcos Rogério pediu apuração ao Tribunal de Contas da União sobre omissão do Governo Federal na aquisição e distribuição do imunizante. “Queremos saber o que houve. Se de fato teve omissão e quais as providências que serão adotadas a partir de então”, concluiu o senador.

Assessoria/Parlamentar

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