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FOLHA DO SUL obtém detalhes de escândalo investigado pela Polícia Federal na segunda maior cidade de Rondônia

Segundo investigação da PF, terreno recebido da prefeitura seria vendido à Havan

Segundo investigação da PF, terreno recebido da prefeitura seria vendido à Havan

O FOLHA DO SUL ON LINE obteve detalhes sobre a “Operação O Mecanismo”, da Polícia Federal, deflagrada hoje para investigar indícios de corrupção envolvendo empresários, Câmara de e de Ji-Paraná, a segunda maior cidade de (ENTENDA AQUI).

O site apurou que, para concretizar uma permuta ilegal de terrenos, o atual de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT) enviou para a Câmara uma lei estabelecendo os critérios para a troca de uma área do município em um imóvel particular.

De acordo com o que a reportagem levantou, além de Marcito, o prefeito que o antecedeu, Jesualdo Pires (PSB), também está sendo investigado. Também são citados no inquérito da PF, instaurado para investigar a transação, os vereadores Affonso Antônio Cândido, Jessé Mendonça Bitencourt, Josiel Carlos de Brito, Marcelo José Lemos e Lourenil Gomes da Silva. Tem ainda, apontado no documento policial, o nome de um dos sócios da empresa Mirandex.

A FOLHA também obteve detalhes de como o esquema funcionou. Conforme a da PF, a suposta vantagem na troca das áreas vinha sendo explorada pela mídia local, sob a justificativa de que ela seria vantajosa, pois facilitaria a vinda de uma filial das lojas Havan para a cidade.

O que não era divulgado é que as áreas do município que seriam trocadas estavam avaliadas em R$ 1,3 milhão, enquanto o imóvel privado oferecido na permuta havia sido comprado, dias antes, por R$ 300 mil. Logo, a prefeitura ficaria com um prejuízo de R$ 1 milhão se o negócio tivesse se concretizado.

O terreno ofertado pelo empresário envolvido no esquema chegou a ser novamente avaliado em R$ 2 milhões, o que tornou a transação ainda mais escandalosa.

Com tudo já finalizado, para que o imóvel recebido do poder público fosse vendido para a loja de departamentos, estranhamente a fraude foi revogada. Na avaliação da PF, o recuo se deu porque a própria sociedade de Ji-Paraná perceberia a ilegalidade.

E, assim, mais um decreto regulamentando a nova permuta foi feito, desta vez com os dois terrenos (o público e o particular), avaliados em preços iguais. Na nova modalidade, as áreas da prefeitura, bem localizadas e compondo um único lote, seriam trocadas pelo terreno do mesmo empresário que havia proposto o negócio anterior.

Para a polícia, os envolvidos na fraude executaram diversas manobras para beneficiar as mesmas pessoas num negócio em que todos ganhavam e só o município de Ji-Paraná saía perdendo.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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