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Estratégia errada dos dirigentes sindicais da categoria de auditores fiscais

O mundo todo e principalmente o Brasil amarga uma recessão forçada pela pandemia do Corona vírus, onde os federais estão tendo redução de gratificações e sendo obrigados a ficar por 1,5 sem aumento salarial para ajudar no combate da Covid-19, com os recursos que sobrarão dessa medida de ajuste proposta pelo governo federal.

Em não será diferente, porque com o fechamento das empresas por conta desse grande mal que nos afeta, os impostos com a arrecadação caem, podendo comprometer, inclusive a folha de pagamento dos servidores estaduais em breve, assim como já prenuncia o presidente Bolsonaro com relação aos seus servidores federais. E justamente nesse momento que gerentes, delegados, chefes de agência de renda e postos fiscais pediram exoneração dos cargos de confiança para pressionar o governo por aumento salarial. O Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos de Rondônia (Sindafisco) e Sindicato dos Técnicos Tributários de Rondônia (Sintec), se juntaram nessa empreitada que só conta com o apoio da própria categoria e rejeitada por toda a sociedade, acolhida e com medo de contrair uma doença que está ceifando vidas, inclusive em Rondônia. Quem diabos quer saber de discutir salário em meio a um caos? Nem o mais perverso dos sujeitos teria coragem de propor uma coisa dessa. Reivindicar salariais é justa? É. Mas, o momento é inapropriado, causando, inclusive mais na população já assustada por esse vírus que não tem cura.

Eles soltaram uma matéria através de sua assessoria de imprensa dizendo o seguinte:

“Há anos o grupo do Fisco de Rondônia vem buscando implementar projetos que melhorem o sistema de arrecadação do Estado, com modernização e transparência nas informações, sem prejudicar os setores produtivos. Quando a equipe de trabalho assumiu a Administração Tributária juntamente com o atual Governo, há quase dois anos, o grupo vinha desenvolvendo um novo conceito de administração tributária, com efeitos positivos de aceitação em toda a classe dos servidores que integram o grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, tendo grande receptividade por parte dos setores produtivos e com expressivos resultados econômicos e políticos para todo o Estado de Rondônia”.

Ora, se estão há anos nessa situação, por que não esperar o momento certo? Me digam; quem em sã consciência vai aceitar aumento salarial para uma categoria e outra não? Isso fere o Princípio da . As outras categorias, que ganham muito menos que os senhores (são auditores fiscais e técnicos) vão querer também, virando uma bola de neve que não há governo no mundo que suporte. A hora é de ficar em casa com suas famílias e repensarem sobre a vida, porque mesmo que os senhores ganhem todo o dinheiro do mundo não tem nem onde gastar, porque está todo mundo recolhido em suas casas se escondendo do mal do século com a doença chamada Covid-19.

Usem a inteligência emocional e deixem passar esse período ruim e retomem as negociações, demonstrando capacidade de negociação e verdadeira liderança, tão carente no setor do mundo sindical.

Carlos Terceiro, jornalista

 

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