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Estado perde R$ 700 milhões e capital fica sem obras de esgoto e água tratada

Vigência do convênio expirou em 30 de dezembro de 2016 e não foi renovado pelo Ministério das Cidades.

As vésperas de completar o simbólico cem dias de governo, o prefeito dr Hildon Chaves recebeu na terça-feira uma péssima notícia para os portovelhenses. O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, informou ao prefeito o cancelamento dos termos de compromissos pactuados entre ogoverno de Rondônia e o Ministério das Cidades para obras de esgotamento sanitário e ampliação do sistema de distribuição de água potável na capital.

Com isso, a Caixa Econômica Federal (CEF) devolveu aos cofres da União o valor de R$ 726.059.766,19. A execução estava sob responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd).

Durante a audiência no TCU, o ministro Bruno Dantas apresentou um documento datado de 6 de fevereiro de 2017, assinado pela diretora do Ministério das Cidades, Roberta Sampaio Soares, confirmando que a “vigência do convênio expirou no dia 30 de dezembro de 2016 e não foi renovado pelo Ministério das Cidades”.

Documento emitido pela diretora do Min. das Cidades, Roberta Sampaio Soares.
Documento emitido pela diretora do Min. das Cidades, Roberta Sampaio Soares.

Pela planilha dos investimentos, a Caerd deveria licitar mais de R$ 120 milhões para redes de distribuição de água em Porto Velho, Vista Alegre do Abunã e União Bandeirantes. O restante do recurso seria utilizado no saneamento básico com a construção de redes de coleta e piscinas de decantação nas zonas Norte e Sul da cidade.

Dr Hildon estava preocupado com os rumores da perda desses recursos e resolveu tirar a dúvida com o ministro Bruno Dantas, que, infelizmente, confirmou o fim dos acordos por ineficácia.

 

Via TudoRondônia

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