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Equipe formada por servidores do MPRO é finalista do “HackFest contra a Corrupção”

O software B.O Bot: robô (bot) no Facebook para registro de ocorrências policiais, desenvolvido pela equipe formada por servidores do Ministério Público do Estado de Rondônia e integrantes da sociedade civil, é um dos 10 finalistas da primeira etapa da 3ª edição do ‘HackFest Contra Corrupção’. O evento é promovido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio do Núcleo de Gestão e Conhecimento e Segurança Institucional (NGCSI). A primeira etapa ocorreu no período a 9 a 11 de junho, em João Pessoa (PB), tendo como objetivo a criação de ferramentas para implementação de aplicativos de combate à corrupção ou em outras áreas relevantes.

O software B.O Bot: robô (Bot) no Facebook para registro de ocorrências policiais, em fase de desenvolvimento, foi projetado pela equipe formada pelos servidores do Ministério do Estado de Rondônia, Francisco Neto e Elieber Souza, além de José Ardiles, Felipe Martins, Henrique e Glaydson, integrantes da sociedade civil.

As equipes têm até dia 31 de julho para intensificar e aprimorar os trabalhos e apresentar na final, que ocorrerá em 18 de agosto, quando ocorre a entrega das premiações e disponibilização à sociedade dos melhores softwares desenvolvidos.

O B.O Bot trata-se de um software que vai funcionar com um Boletim de Ocorrência por meio do Facebook e/ou outras redes sociais. Elieber Souza e Francisco Neto explicam que os dados fornecidos pelas vítimas de crime por meio do software vão permitir mapear locais com maiores índices de violência; as principais causas das ocorrências policiais e que tipo de crimes são mais comuns em determinadas regiões, sendo um instrumento importante para ações na área de segurança pública.

Os desenvolvedores do sistema ressaltam que a maioria das pessoas não está disposta a instalar muitos aplicativos em seus dispositivos para fazer coisas simples, como, por exemplo, registrar a ocorrência de um crime. “Tendo isso em mente unimos a necessidade de ter uma ferramenta que possa obter tais informações da forma menos invasiva e natural possível, já que a pessoa poderá acessar este serviço através de plataformas já conhecidas por eles como: Facebook, Telegram, Skype e outros”, salientou Elieber.

Em relação ao que pode ser melhorado no sistema, os desenvolvedores afirmam que o projeto pode evoluir para auxiliar no registro oficial de Boletins de Ocorrência, ou ainda no registro de denúncias para órgãos como Ministério Publico, Tribunal de Contas e quaisquer outros que desejem aderir a plataforma auxiliando todo e qualquer cidadão, com a principal vantagem de não ter que fazer nenhum tipo de instalação, pura e simplesmente através de um bate papo comum. “Pensamos ainda em desenvolver uma funcionalidade para alunos, onde estes pudessem reclamar ou mostrar alguma irregularidade em sua escola”, salienta Elieber Souza.

MPF

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