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Em meio à crise do rio Madeira, Defesa Civil distribui água para ribeirinhos

Rio Madeira possui quase 1,5 mil quilômetros de extensão em água doce; imensidão foi substituída por montanhas de pedras e praias gigantes. Mais de 700 famílias, em 16 comunidades, vão receber água potável pela Defesa Civil.

Rio Madeira possui quase 1,5 mil quilômetros de extensão em água doce; imensidão foi substituída por montanhas de pedras e praias gigantes. Mais de 700 famílias, em 16 comunidades, vão receber água potável pela Defesa Civil.

O governo de iniciou na segunda-feira (9), por meio da Secretaria da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) e Defesa Civil, a distribuição de água potável para 208 famílias residentes em localidades com maior escassez de água, no entorno do , região de . A primeira comunidade beneficiada foi a Brasileiro. Nesta terça (10) e na quarta-feira (11) serão atendidos moradores de Bom Será e Grande, respectivamente.

Durante a ação, que conta também com a participação Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, serão entregues aproximadamente 16.200 unidades de garrafas de água de 2 litros, cada, totalizando 32.400 litros.

Mais de 700 famílias devem ser atendidas em 16 comunidades. Os ribeirinhos não têm acesso a água encanada e dependem de medidas alternativas como poços amazônicos ou drenagem do próprio rio Madeira.

Muitas famílias ribeirinhas vivem com menos de 50 litros de água por dia para abastecer toda a residência. A quantidade é menos da metade dos 110 litros por dia considerados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como necessários para suprir as necessidades básicas de apenas uma pessoa.

As “cacimbas”, como são chamados os poços amazônicos, são perfurados no fundo do quintal para captar água dos lençóis freáticos e é com essa água que a comunidade faz todas as atividades domésticas. Para tratar a pouca água que não é potável, as famílias recebem kits de hipoclorito de sódio e de como “limpar” a água para consumo.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, diante de cenários como alagamentos, enchentes, estiagem, entre outros eventos que caracterizam situações de calamidades públicas ou emergências, o Sistema Único de Assistência possui importante função no processo de resposta imediata do Poder Público, a intervenção do estado é no sentido de garantir a estas comunidades algo tão essencial à vida, que é a água”, pontuou.

A secretária da Seas, Luana Rocha ressaltou que a secretaria não tem medido esforços para atender à população vulnerável, em conjunto com os municípios, por meio de ações assistenciais de caráter emergencial. “Além dos impactos sociais da crise hídrica, como aumento da segurança alimentar e empobrecimento da população, esse quadro causa grandes prejuízos econômicos, por isso é fundamental a união de todos os setores públicos no sentido de garantir um pouco mais de dignidade a todas as famílias, em especial, as mais afetadas.”

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