DNIT não cancela ponte Brasil-Bolívia – por Carlos Henrique Ângelo
“Suspender é diferentede cancelar”, esclarece importante autoridade ligada ao gabinete do senador Confúcio Moura
“Suspender é diferentede cancelar”, esclarece importante autoridade ligada ao gabinete do senador Confúcio Moura
“Suspender é diferentede cancelar”, esclarece importante autoridade ligada ao gabinete do senador Confúcio Moura. É o que também deixam claro os dicionários, conforme reprodução exibida acima dessas considerações. É que, ao contrário do que imaginam e até comemoram observadores desatentos da imprensa e “especialistas” de redes sociais, as obras da ponte binacional sobre o rio Mamoré, em Gotejará Mirim, não foram canceladas, mas apenas suspensas provisoriamente.
A medidafoi adotada para que não sejam comprometidos os prazos rigorosos estabelecidos pelas normas do DNIT, enquanto se aguarda a decisão do TCU sobre o recurso apresentado por uma empresa desclassificada no processo de licitação da obra. O que, espera-se, venha a ocorrer nos próximos dias. Não há, nem da parte do governo, do Ministério dos Transportes ou do DNIT qualquer manifestação no sentido de cancelar a obra, há tanto tempo aguardada pela população beneficiada de ambos os países.
A ponte constituiobra fundamental e estratégica para Rondônia e toda a região norte. Porto Velho consolida, por ela, a sonhada saída para o Pacífico, que retira o município da condição geográfica de “quarto dos fundos” da cartografia nacional para ocupar o coração da geopolítica sul americana, com transporte intermodal capaz de ligar os portos do Atlântico e do Pacífico. Especialmente com a perspectiva de asfaltamento da BR-319, que vai possibilitar o acesso terrestre Porto Velho – Manaus.
Se para Porto Velhoa ponte e a rodovia são fundamentais para alavancar definitivamente o desenvolvimento, para Manaus representam muito mais, considerando que a BR-319 representa a única via terrestre para escoamento da produção amazonense. E ela vai chegar juntamente com a abertura do acesso aos portos do Pacífico e aos mercados do cone sul e asiáticos.
Por Carlos Henrique Ângelo / Rondoniaovivo