Diretores do Sindsef participam de plenária nacional e aprovam greve geral dia 30 de junho
Os diretores executivos do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (Sindsef), Paulo Vieira e Antônio Neves, participaram ontem (14), da plenária nacional da Condsef/Fenadsef e a categoria decidiu aderir à paralisação de atividades em todo o Brasil contra reformas que atacam direitos dos trabalhadores e por Diretas Já.
Os diretores avaliaram que esse é o momento em que o Brasil precisa se mostrar forte e coeso, enfrentando a crise de frente.
Os servidores da base da Condsef/Fenadsef, que representam a maioria do Executivo Federal, aprovaram por unanimidade em plenária nacional de ontem a participação da categoria na greve geral da classe trabalhadora no próximo dia 30 de junho. Representantes de dezesseis estados (AM, AP, CE, GO, MA, MG, MT, PA, PE, PI, PR, RO, RS, SC, SE, TO) e o Distrito Federal participaram da plenária onde se reforçou a importância de fortalecer a luta contra as reformas da Previdência, Trabalhista e todos os ataques aos direitos da classe trabalhadora. Nas intervenções a luta por Diretas Já e o Fora Temer seguem entre as palavras de ordem.
A Condsef/Fenadsef e as entidades sindicais farão um manifesto à suas filiadas destacando a importância da participação de toda a base nessas atividades. A expectativa é mobilizar toda a classe trabalhadora, garantir e ampliar a pressão importante conseguida na greve geral histórica do dia 28 de abril.
Segundo Paulo Vieira, na próxima semana as movimentações para mobilizar as bases e atividades preparatórias para a greve geral já devem acontecer. A Condsef/Fenadsef e suas filiadas integram todo esse calendário de atividades. Está prevista também a integração com o Fonasefe que reúne o conjunto de servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Uma nova reunião do Conselho Deliberativo de Entidades da Condsef/Fenadsef está prevista para o início do próximo mês onde serão feitas avaliações das mobilizações e da greve geral, além da organização de demandas da campanha salarial 2017/2018 dos servidores e a continuidade das pressões contra as reformas e a retira de direitos.
Antônio Neves disse que os servidores defendem as Diretas Já por não aceitarem um governo ilegítimo no poder decidindo pelos brasileiros.