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Desocupação dos conjuntos Floresta I e II acontece de forma pacífica

A de Porto Velho realizou na manhã desta terça-feira, 03, a retirada das famílias remanescentes que ocupavam os apartamentos dos conjuntos habitacionais Floresta I e II, localizado na rua Três e Meio, no bairro Areal. A remoção foi feita pela Secretaria Municipal de e Habitação (Semur) com o apoio da Defesa Civil, Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusb), e Polícia Rodoviária Federal. Os prédios estavam ocupados desde meados de 2012 e o mandado de reintegração de posse foi expedido pela Justiça em 18 de setembro do ano passado. A desocupação foi adiado por duas vezes sendo cumprida apenas hoje.

Os dois conjuntos somam 240 apartamentos destes, 189 chegaram a ser ocupados, mas apenas 65 famílias permaneciam no local. As 124 restantes decidiram sair por conta própria quando a Justiça expediu a ordem de despejo no final do ano passado.“Houve várias negociações com as famílias ocupantes dos prédios e o Mauro Nazif se comprometeu doar lotes para que elas possam recomeçar suas vidas em outro local. Aqui elas não podem ficar porque os apartamentos já têm destinatários”, explicou o secretário adjunto da Semur, Luiz Antônio Vieira.

Os lotes doados pela prefeitura ficam no assentamento Planalto, localizado no final da avenida Calama. A área pertence a União que vai repassá-la ao município para que a prefeitura regularize os imóveis. Apesar da tensão e do aparato policial requisitado para o cumprimento do mandado judicial, a retirada das famílias ocupantes foi feita de forma pacífica não sendo registrado nenhum incidente. O líder dos ocupantes, Marcos Barbosa, lamentou o fato de ter que sair com as demais famílias do local, mas reconheceu que eles não poderiam permanecer nos apartamentos. “Viemos para cá porque não tínhamos onde morar e agora temos que sair, mas, pelo menos, a prefeitura vai nos dar terreno”, disse.

Com a retomada dos imóveis pelo município, o secretário adjunto da Semur adiantou que uma nova vistoria será feita nos dois prédios. No final do ano passado, a Defesa Civil municipal realizou uma inspeção e constatou uma série de avarias nos módulos habitacionais que comprometiam a estrutura dos prédios. O resultado dessa nova vistoria é que determinará o que será feito com os conjuntos financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.“Por nós, a obra seria retomada imediatamente, mas o município não pode ser irresponsável de continuar com a sem saber da viabilidade de sua conclusão. Vamos solicitar um novo laudo técnico que apontará até que ponto essas avarias comprometem os imóveis. Sabemos que uns foram mais afetados do que outros, mas a palavra final quem dará serão os engenheiros”, frisou o secretário.

Por Joel Elias |  Fotos: Frank Néry

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