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Denúncia: servidores da Educação sofrem com assédio moral e perseguição durante o atual governo

Os casos têm acontecidos em instituições de todo o Estado, em que na maioria das vezes partem de diretores escolares

Os casos têm acontecidos em instituições de todo o Estado, em que na maioria das vezes partem de diretores escolares

Denúncias e queixas de abuso, assédio moral e perseguição devido a convicções políticas dos servidores tiveram um aumento exponencial durante o atual governo de Marcos Rocha e, principalmente, durante a pandemia da Covid-19. De forma recorrente, o Sintero e o Sinprof recebem relatos que apresentam indícios de irregularidade na atual administração estadual. Os casos têm acontecidos em instituições de todo o Estado, em que na maioria das vezes partem de diretores escolares.

Entre os fatos narrados em tais situações, manifestam-se os recorrentes casos em que os profissionais são tratados de forma desrespeitosa e humilhante, além da sobrecarga de trabalho em meio à pandemia. Destaca-se que os profissionais em Educação são os mais prejudicados diante do atual cenário, visto que eles passaram a atuar no meio virtual sem o mínimo conhecimento e treinamento para tanto. Os profissionais também não tiveram apoio quanto às ferramentas tecnológicas e aumento das despesas domésticas em razão do regime “home office”, sofrendo com prejuízos financeiros que não incluem reembolso ou mínima contrapartida desses gastos por parte do governo. No caso especial dos técnicos educacionais, estes estão à disposição da Direção Escolar, que muitas vezes exigem a realização de serviços que fogem de suas obrigações e são considerados abusivos.

Há casos ainda em que os servidores sofrem perseguição devido ao seu ideal político que vai em contramão e entra em divergência em relação ao posicionamento do gestor escolar. O fato estimula práticas e atitudes que são caracterizadas como constrangedoras e totalmente reprováveis levando em consideração que o comportamento profissional no ambiente de trabalho deve ser impessoal.

Como consequência dessas ações irresponsáveis, os trabalhadores e trabalhadoras da Educação têm sofrido com exploração de trabalho e adoecimento mental, fatores inaceitáveis ao Sintero e Sinprof. Para combater e eliminar qualquer tipo de injustiça e tirania, os sindicatos pediram providência da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para que abra um processo administrativo e apure os casos que são qualificados como assédio moral, perseguição, abuso e qualquer tipo de violência que caracterize um ato de improbidade administrativa.

O Sintero orienta ainda que os servidores da Educação entrem em contato com um dos sindicatos caso estejam sendo vítimas dessa situação, para que as providências necessárias sejam tomadas. O contato da Direção Executiva e das Regionais do Sintero estão disponíveis em www.sintero.org.br/page/diretoria.

“Estamos atento às demandas dos servidores e atuaremos sempre que necessário. Os fatos narrados não podem ser tolerados e devem ser combatidos de forma imediata. Seguiremos o rito legal, com as devidas apurações, e podemos agir no meio judicial se for o caso”, disse a presidente do Sintero, Lionilda Simão.

Para o presidente do Sinprof, professor Jarbas Soares, a pandemia pegou a todos de surpresa, e os professores estão se reinventando para oferecer as aulas remotas. No entanto, em momentos de grandes desafios, é preciso somar forças e dividir conhecimentos e experiências, e a prática do assédio moral, além de crime é passível de processo e medida administrativa de punição.

“O Sinprof se solidariza aos colegas Professores que estão sofrendo com essas perseguições injustas e se coloca a inteira disposição para auxiliar a categoria”, pontuou Jarbas Soares.

assessoria

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