Modern technology gives us many things.

Congressistas bolsonaristas de Rondônia se manifestam sobre indiciamento do ex-presidente

Parlamentares bolsonaristas defendem ex-presidente e apontam perseguição política em manifestações públicas

Parlamentares bolsonaristas defendem ex-presidente e apontam perseguição política em manifestações públicas

O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal gerou manifestações de congressistas bolsonaristas de Rondônia. Entre os parlamentares que se posicionaram publicamente estão o senador Marcos Rogério (PL), o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL) e o senador Jaime Bagattoli (PL).

Marcos Rogério critica o que chamou de “justiça seletiva”

O senador Marcos Rogério utilizou suas redes sociais para criticar o indiciamento. Em sua declaração, ele afirmou que a medida se baseia em “suposições genéricas” e que o caso reflete uma “política do espetáculo”. Marcos Rogério ressaltou que o indiciamento deveria ocorrer apenas com a presença concreta de indícios de prática criminosa.

Na postagem, o senador argumentou que o inquérito conduzido pela Polícia Federal estaria sendo usado para fins políticos e que as acusações não teriam suporte em provas consistentes. Ele afirmou:

“O que vimos hoje é mais um capítulo da política do espetáculo: indiciamentos sem provas concretas, baseados em suposições genéricas que mais servem para alimentar narrativas do que para fazer justiça. Enquanto isso, o Brasil real segue enfrentando crises, sem respostas ou soluções. Justiça seletiva não fortalece a democracia.”

Junto ao texto, o senador compartilhou uma imagem com críticas ao indiciamento, destacando que a prática alimenta o “jogo político” e desvia o foco dos problemas enfrentados pelo Brasil.

Coronel Chrisóstomo aponta falta de provas

O deputado federal Coronel Chrisóstomo também se manifestou nas redes sociais, classificando o caso como “inacreditável”. Segundo ele, o indiciamento estaria embasado em “suposições” e “pontas soltas”.

“Inacreditável o que estamos presenciando no Brasil, apontando suposições, sem indícios de práticas criminosas. Suposições e pontas soltas…”, afirmou em postagem.

O deputado federal não elaborou sobre as acusações, mas deixou claro seu descontentamento com o andamento do caso.

Jaime Bagattoli reproduz nota oficial do Partido Liberal

Já o senador Jaime Bagattoli optou por compartilhar a nota oficial do Partido Liberal (PL) por meio de seus stories no Instagram. O comunicado, assinado pelo senador Rogério Marinho, atual líder da oposição no Senado, classificou o indiciamento como parte de uma “incessante perseguição política”.

A nota enfatiza a expectativa de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) atue de forma “independente e imparcial”, examinando provas concretas e afastando “meras ilações”. Ainda, reafirma o compromisso do PL com o Estado de Direito e o fortalecimento da democracia.

O texto termina com um apelo para que a verdade seja restabelecida e para que narrativas políticas sem fundamento fático sejam encerradas.

Por que Bolsonaro foi indiciado?

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após as eleições de 2022. O relatório final da investigação aponta indícios de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Segundo a PF, os indiciados participaram de uma estrutura organizada em núcleos com divisão de tarefas para executar o plano golpista, incluindo ações de desinformação, mobilização de militares, planejamento jurídico e operacional.

A investigação revelou que esses núcleos atuaram de forma articulada, utilizando estratégias como quebra de sigilos, busca e apreensão, e colaborações premiadas. A PF também relaciona o caso aos eventos violentos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. O relatório foi encaminhado ao STF, que avaliará o material e, posteriormente, o enviará à Procuradoria-Geral da República para decidir se haverá denúncia formal contra os indiciados.

Relacionado
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.