Confúcio apresenta emenda à constituição com a educação como vetor do progresso econômico
No entendimento do senador, a educação precisa ser mais valorizada
No entendimento do senador, a educação precisa ser mais valorizada
Porto Velho, RO – Ao usar a tribuna nesta quinta-feira (19), o senador Confúcio Moura (MDB/RO) afirmou que o Brasil precisa descobrir que a educação necessita ser de qualidade, e para todos, além de ser uma questão nacional, pois, segundo ele, é o principal vetor do progresso e do desenvolvimento econômico e social no país.
O parlamentar disse que há numerosos desafios para a educação brasileira e que esses desafios passam pelo financiamento, formação dos profissionais e adoção de currículos vivos e articulados à realidade, bem como pela melhoria da qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2018, mostram que havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas no Brasil com 15 anos ou mais de idade, e segundo Confúcio Moura, se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que a cidade de São Paulo.
“Vejam quantos são os desafios que temos enfrentado e quanto ainda temos por fazer”?, questionou. A capital paulista possui aproximadamente 12 milhões de habitantes.
Para o parlamentar, entres os desafios, há um, de cunho cultural, que impacta de maneira significativa a educação oferecida no Brasil, que é a dificuldade de entendimento tanto por parte da classe política, da mídia e das organizações civis, quanto dos sucessivos governos. No entendimento do senador, a educação precisa ser mais valorizada.
“Quando todos envolvidos decidirem qual é a escola que o Brasil precisa, e que a educação é um elemento chave da inserção do país no futuro, certamente, toda a sociedade vai participar do debate”, disse Confúcio. Para ele, esse diálogo precisa ser ampliado, e o Estado Brasileiro tem que defender a importância da educação e explicar à sociedade como ela necessita ser priorizada.
O senador citou que o Artigo 205 da Constituição determina que a educação é um direito, sem afirmar que ela seja o vetor do progresso econômico, nem que deve ser ofertada com a mesma qualidade para todos, como condição para servir de alicerce para a justiça social.
Ele defendeu ainda que o acréscimo dessa perspectiva na Carta Magna é bastante pertinente, na medida em que passa a valer, com status constitucional, a consciência de que cada estudante é, de certa forma, patrimônio nacional.
Confúcio Moura disse ainda que é preciso interromper esse ciclo perverso, e que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº137/2019, apresentada na quinta-feira (12), tem o objetivo de contribuir no processo de transformação do entendimento sobre a importância da educação como vetor do progresso.
Tribuna popular