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Taça da Copinha — Foto: Marcos Ribolli

Com dois times, Rondônia luta por repetir classificação de times à segunda fase da Copinha em 2024

Estado viveu hiato de participações na disputa entre os anos 1990 e início dos anos 2000. Em 2005, a Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) teve que montar uma equipe própria para se manter nas disputas

Estado viveu hiato de participações na disputa entre os anos 1990 e início dos anos 2000. Em 2005, a Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) teve que montar uma equipe própria para se manter nas disputas

As equipes do Ji-Paraná e Rondoniense entram para representar Rondônia na busca de tentar repetir o melhor feito do futebol do estado na disputa da Copa SP de futebol júnior na próxima temporada. Em 2023, o Real Ariquemes se classificou para a segunda fase da competição.

O Real Ariquemes ficou na Sede de Tanabi no Grupo 1 ao lado de Tanabi-SP, Naútico-PE e a Portuguesa-SP. O furacão do Vale do Jamari conquistou duas vitórias, sobre a lusa e o Náutico e seguiu para a segunda fase. Na sequência, o time foi eliminado pelo Mirassol-SP, nos pênaltis, por 5 a 3.

O Porto Velho somou um ponto empatando com o Marília no Grupo 17 com sede em Marília ao lado do Marília-SP, São Paulo e o Paraibano-PB. A equipe perdeu para o São Paulo por 3 a 0 e para o CSP por 2 a 0.

Apesar do feito em 2023, a presença de Rondônia na maior competição de base do Brasil ocorre desde os anos 1990. À época, quem entrou em campo para representar o estado foi o São Domingos Esporte Clube.

O alvinegro rondoniense fez parte do grupo E. Com ele, estavam Cruzeiro, Ponte Preta, Mogi Mirim e Guarani. O São Domingos entrou em campo cinco vezes e foi derrotado em todas as oportunidades.

O time de Porto Velho perdeu para o Guarani-SP por 1 a 0, Curitiba-PR por 4 a 0, Ponte Preta por 3 a 0, 5 a 3 para o Mogi Mirim-SP e 3 a 0 para o Cruzeiro-MG.

Na temporada seguinte, o Flamengo embarcou para a capital paulista para representar Rondônia. O quase homônimo do clube carioca, Clube de Regatas Flamengo de Rondônia, fez parte do grupo H. Além do rubronegro rondoniense, o time teve pela frente a Portuguesa-SP, São Paulo-SP, America-RJ e Sergipe.

Foi do clube a primeira vitória rondoniense na competição. O placar terminou 3 a 0 contra o Sergipe. Apesar do resultado, o time não passou de fase, perdeu para o São Paulo por 3 a 1, para a Portuguesa por 5 a 1 e para o America-RJ por 4 a 3.

Apesar da perspectiva positiva deixada pelo Flamengo de Porto Velho. Segundo dados da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER), as equipes beradeiras voltariam aos relvados paulistas em 2002.

O Clube de Futebol da Amazônia ou CFA, também de Porto Velho esteve em 2002 como único representante de Rondônia. Àquela época, o time esteve no grupo N com Palmeiras-SP, Fluminense-RJ e Taubaté-SP.

Na campanha realizada no Estádio Joaquim de Morais Filho, do burro da central, a equipe perdeu para os donos da casa por 2 a 1, para o tricolor das laranjeiras por 3 a 1 e para o palestra por 2 a 1, se despedindo sem nenhum ponto.

Na temporada seguinte, o mesmo CFA voltaria à campo. A raposinha de Porto Velho estreou com vitória de 1 a 0 sobre o Serra Negra e sonhou com a possível classificação.

No grupo E, ao lado de Vasco-RJ, Goiás e Serra Negra-SP, o CFA terminou com três pontos, ao vencer o time paulista, mas, teve duas derrotas na sequência, 7 a 1 para o cruzmaltino e 4 a 3 para o esmeraldinho o que deixou o sonho para trás.

Em 2004, o CFA conseguiu duas vitórias e a primeira de Rondônia sobre um grande: o Atlético-MG, por 3 a 1. Na campanha, a equipe ainda goleou o Radium-SP por 5 a 0 e perdeu para a Portuguesa-SP por 3 a 2. Mas, à época, os seis pontos não foram suficiente para garantir a passagem de fase. O time terminou atrás da Portuguesa-SP com sete, à frente, do Atlético-MG com quatro e Radium-SP com nenhum ponto.

Em 2005, uma das derrotas mais doloridas. O Rondônia FC foi uma equipe criada pela Federação de Futebol de Rondônia para representar o estado na Copinha, devido a negativa dos clubes locais em competir neste ano.

O fferzão perderia para o Vila Nova-GO por 10 a 1 e marcou a maior derrota daquela edição. Mas, fez jogos equilibrados ao perder para o Fluminense-RJ por 1 a 0 e para o Osasco-SP por 2 a 1.

Na temporada seguinte, o VEC representaria Rondônia. O lobo do cerrado conseguiu um ponto ao empatar com o Sertãozinho-SP em 1 a 1. Apesar disso, o time perdeu para o Botafogo-SP e Comercial-SP por 6 a 1.

Em 2007, a capital do estado voltaria para a parada. O Genus no Grupo S ao lado da Ponte Preta-SP, Rio Branco-SP e Avaí-SP conquistando um empate, 1 a 1 com o Avaí-SC, e duas derrotas, 8 a 0 para o Rio Branco e 4 a 1 para a Ponte Preta.

A equipe retornaria um ano mais tarde. Mas sem mudança de prognóstico. O Genus ficou no Grupo G com a Ferroviária-SP, Athletico Paranaense (hoje com essa grafia) e Jaguaré-ES. O time empatou com o Jaguaré-ES em 2 a 2 e perdeu para a Ferroviária por 2 a 0 e Athletico Paranaense por 4 a 0.

Na temporada 2009, o Atlético Rondoniense estaria em campo. O jacaré de Vilhena foi fundado três anos antes, em 1 de junho de 2006, nos primeiros dez anos em que foi à campo, até 2021, o time se especializou em participações de base, entre sub-15 e 23.

O Atlético somou três pontos no Grupo Q formado por Vasco-RJ, Lemense-SP e Mogi Mirim-SP. O CAR obteve a única vitória do time em cima do Mogi Mirim, por 2 a 1. Contra os demais adversários, o time perdeu para o Lemense por 2 a 1 e para o Vasco por 3 a 2.

Porto Velho voltaria a enviar a garotada para a Copinha em 2010. Isso através do Sport Club Shallon. O gavião-real esteve no grupo S com Paulista-SP, Flamengo-RJ e Taubaté-SP somou um ponto e foi derrotado duas vezes.

Na campanha, perdeu para o Flamengo 3 a 0 Shallon, obteve o empate diante do Taubaté-SP 1 a 1 e voltou a perder para o Paulista de Jundiaí por 7 a 1.

Em 2011, o Ji-Paraná – que retorna na edição 2024 – fez parte do grupo M. Lá estavam com o galo da BR, o São Paulo-SP, Inter de Limeira-SP e Itabuna-BA. Na campanha, o time perdeu os três jogos. O duelo com maior número de gols marcados foi contra o Itabuna, 6 a 3, diante do tricolor paulista, o time perdeu por 5 a 0 e contra o Inter de Limeira, 3 a 0.

O Ji-Paraná retornaria em 2012. No grupo C, enfrentou o Olé Brasil-SP, Fluminense-RJ e Mogi Mirim-SP. A equipe empatou em 0 a 0 diante do Olé, perdeu por 5 a 0 diante do Flu e por 2 a 1 contra o Mogi.

2013 foi o ano do Espigão. A equipe ficou logo no grupo A. O time aprontou uma fançanha. Foi o segundo rondoniense a vencer um grande. Leandro e Halif marcaram e o time da região central de Rondônia bateu o Grêmio por 2 a 0. E, não parou por aí, a equipe somou cinco pontos ao empatar contra a Aquidauanense-MS por 1 a 1 e o Grêmio Prudente-SP em 0 a 0, mas não foi o suficiente para avançar.

O Ji-Paraná retornaria em 2014. O galo da BR esteve no grupo X com Botafogo-RJ, Grêmio Osasco-SP e Rio Branco-AC. O galo conquistou naquela temporada a primeira vitória dele na competição ao bater o Rio Branco-AC por 2 a 1. Além disso, o time perdeu para o Grêmio Osasco por 6 a 0 e Botafogo-RJ.

O VEC foi o participante em 2015. O time perdeu para o Osasco-SP por 2 a 1, 5 a 0 para o Flamengo-RJ e 5 a 1 para o Sampaio Correa-MA em duelos do grupo Q.

Em 2016, mais uma vez o Espigão esteve em campo. Na chave 15, o time teve pela frente a Ponte Preta, Desportivo Brasil e Porto-PE. O time do interior de Rondônia sofreu três derrotas 4 a 0, duas vezes, para Desportivo Brasil-SP e Porto-PE e 2 a 0 para a Ponte.2017 – Genus

2017 foi o ano do Genus mas os resultados não melhoraram. A equipe perdeu de 6 a 0 para o São Paulo, 6 a 0 para o Capivariano-SP e 4 a 2 contra o União Barbarense-SP.

Em 2018, o Ji-Paraná teria pela frente o Flamengo-RJ. Além do duelo contra o rubro-negro carioca, a equipe enfrentou o Aimoré-RS e Oeste-SP. O galo da BR não pontuou.

Flamengo 6 x 0 Ji-Paraná / Oeste – SP 1 x 0 Jipa / Jipa 1 x 3 Aimoré – RS

O furacão do Vale do Jamari, Real Ariquemes, fez parte do grupo 28 em 2019, pela frente o time teve o Manthiqueira-SP, Juventude-RS e Bragantino-SP. O Real somou três pontos, venceu o Bragantino, por 1 a 0, mas perdeu para o Juventude-RS, 1 a 0, e Manthiqueira-SP, 2 a 1, ficando em terceiro lugar.

O Vilhenense estreou na copinha em 2020. No grupo 15 em Itu esteve ao lado do Ituano-SP, Fluminense-RJ e Socorro-SE o Vilhenense somou um ponto na Copinha. A equipe perdeu para o Ituano por 1 a 0, pro Fluminense por 2 a 0 e empatou com o Socorro-SE por 1 a 1.

Depois da pausa de 2021 devido a pandemia, Rondônia ganhou duas vagas no ano posterior: Real Ariquemes e Rondoniense estiveram em campo.

O Rondoniense ficou na sede em Araraquara, no Grupo 8, e fez parceira com o America-RJ para a competição. Ele esteve no grupo com Santos Operário e Ferroviária e somou três pontos: perdeu para a Ferroviária-SP por 1 a 0, para o Santos-SP por 3 a 0 e venceu o Operário-PR por 3 a 0.

Já o Real Ariquemes ficou em Diadema no Grupo 28 com Assú-RN, Palmeiras-SP e Água Santa-SP e também somou três pontos. A equipe pegou o Água Santa, de Diadema, e perdeu por 2 a 1, o Palmeiras por 3 a 0 e venceu o ASSU-RN por 5 a 1.

No retorno à competição em 2023, o Real Ariquemes ficou na Sede de Tanabi no Grupo 1 ao lado de Tanabi-SP, Naútico-PE e a Portuguesa-SP. O furacão do Vale do Jamari conquistou duas vitórias, sobre a lusa e o Náutico e seguiu para a segunda fase. Na sequência, o time foi eliminado pelo Mirassol-SP, nos pênaltis, por 5 a 3.

Para 2024, o Rondoniense retornar à competição por ser campeão estadual da temporada no júnior. Já o Ji-Paraná mantém a escrita de duas vagas para o estado destemido pioneiro ao ser vice-campeão.

O Ji-Paraná ficará no grupo 10 em Marília. Onde enfrenta o time da casa, Corinthians e Bangu-RJ.

O Rondoniense, por sua vez, terá como sede a cidade de Leme e encara o Lemense-SP, Ceará e Gama-DF.

Via ge-ro

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