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Capixaba discute na Funai e no Ministério da Justiça, direitos dos povos indígenas

O deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO) participou na última quarta-feira, 28, na sede da Funai, de uma audiência com os caciques de diversas tribos, procuradores federais (MPF), Rondônia, Sexta Câmara de Brasília e o presidente do órgão, general Franklimberg Ribeiro Freitas, que discutiram a questão indígena, seus problemas e reivindicações.

Participaram Marcos Apurinã, representante do CNPI-RO, Wellington Gavião, Coordenador Estadual indígena, Henrique Surui (Cacique), João Bravo (Cacique Cinta Larga), Ricardo (CR a Funai em Cacoal), Anine Surui (liderança), Marcelo (liderança cinta larga) Pio (Cinta larga), Roberto Cinta larga, Narai Surui e Dalton Tupari (lideranças).

Na ocasião, Nilton Capixaba discorreu sobre a problemática indígena e disse que como membro da Comissão do Orçamento da Câmara dos Deputados, sempre vai alocar recursos para serem utilizados em benefício dos índios por entender a real necessidade deles, principalmente na questão de logística e estrutura na área de saúde.

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O cacique Henrique Surui, em seu discurso, explicou o drama da falta de segurança pelo qual os índios passam e solicitou ao presidente da Funai e aos procuradores presentes, providências urgentes no sentido de dar maior guarida a população indígena.

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Durante a audiência na Funai, Capixaba recebeu uma ligação do gabinete do ministro da Justiça, Torquato Lorena Jardim, para que todos fossem no Ministério em audiência, relatar a questão indígena.

Todos seguiram para o Ministério da Justiça, mas, por chamamento urgente do presidente Temer ao ministro, a audiência foi adiada para ontem, quinta-feira, 29.

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Em audiência com o ministro Torquato, todos os caciques tiveram a oportunidade  de falar e relatar os dramas vividos, segundos eles, com ameaças de morte, deficiência no setor de atendimento à saúde e tratamento digno.

A principal reivindicação dos Cinta Largas e Suruis, foi com relação a garimpagem de diamantes, porque os caciques querem que a exploração seja feita por eles. Para tanto, o Estado brasileiro precisa dar uma melhor estrutura, capacitando-os para a prática do comércio das pedras e a arrecadação de impostos para o país.

O ministro disse que no momento, há um impedimento legal, mas, orientou para que os caciques entregassem em uma próxima reunião, uma Carta de Intenção para que ficasse documentado o que realmente eles querem, para que possam ser tomadas as providências tanto no Poder Executivo como no Legislativo e Judiciário.

Ficou acertado nesse audiência que o mais breve possível será entregue essa carta com a explanação das necessidades dos povos indígenas e as reais intenções e interesses pela própria exploração dos diamentes para que a partir disso comecem a trabalhar no sentido de realizar o pleito.

Capixaba disse que sempre participou intesamente ajudando em forma de recursos federais de suas emendas individuais para que as comunidades indígenas tenham melhores condições de vida.

 

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