Um clima de guerra se instalou entre as chapas 1, 2, 3 e 4, que juntamente com a chapa 5 concorrem à diretoria do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Rondônia (Sinsepol). A notícia do confronto já seria de conhecimento dos sindicalizados. A eleição está marcada para o próximo dia 16.
O policial Tito Paz, ligado à chapa 4, obteve apoio da chapa 3 e ingressou na Justiça do Trabalho contras as chapas 1 e 2. Tito teria argumentado que um candidato adversário estava inscrito ao mesmo tempo nas duas chapas adversárias. Diante disso, com base em mais outros argumentos, ele pediu anulação da eleição.
A juíza do Trabalho de Porto Velho, Marcella Dias Araujo Freitas, no entanto, explicou em sua decisão que o Sinsepol representa servidores submetidos ao regime estatutário, o que afasta a competência da Justiça Laboral. Assim, ela remeteu o processo à Justiça Estadual.
Na prática, a juíza Marcella Dias Araujo Freitas explicou que Tito Paz errou ao encaminhar o processo.
A magistrada citou que a competência em questão (em julgar casos assim) já está pacificada pelo Tribunal Superior de Justiça, Superior Tribunal do Trabalho, Tribunais de Justiça e ratificado pelo próprio Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região.
O clima de guerra no Sinsepol começou antes do processo eleitoral, quando a maior parte da diretoria “rachou” com o atual presidente. Assim, os diretores formaram a chapa 5, deixando o presidente de fora. Diante disso, ele partiu para apoiar a chapa 2.
A chapa 5 acabou sendo beneficiada pela confusão, porque os candidatos correm o interior atrás de votos, enquanto diretores das demais chapas brigam entre si.
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