Porto Velho, RO – O advogado e professor universitário Vinícius Miguel, presidente regional do Cidadania, usou seu perfil no Facebook a fim de relatar assédios financeiros praticados, segundo ele, de forma reiterada por ‘‘institutos de pesquisa’’.
“Nenhum dos [institutos] que me visitaram soube dizer o que é amostragem aleatória estratificada, por exemplo”, pontuou.
O dirigente partidário foi candidato ao Governo de Rondônia em 2018, considerado, após a apuração das urnas, um fenômeno de votos por ter alcançado a melhor colocação durante o primeiro turno do pleito em Porto Velho.
Sua postulação alcançou 110.585 rondonienses; 70 mil votos foram registrados por moradores da Capital.
No relato em tom de desabafo, Vinícius Miguel disse que o assédio dos institutos começou a partir de sua candidatura. Ele vinculou o fato abordado na postagem com a experiência vívida “da bizarrice que é a política”.
Prosseguiu sem citar nomes, mas deixando claro que houve tentativas veladas de achaque patrocinadas por representantes dessas empresas de cotejamento eleitoral. Para figurar bem nos resultados, Vinícius teria de desembolsar, como ele próprio parafraseou, “doação”, “colaboração” ou “ajuda de custo” nos valores variáveis entre R$ 400,00 até R$ 8 mil.
Encerrou o manifesto informando aos seus contatos que, com sua expressa recusa em ceder às tacanhas tentativas de extorsão, passou a aparecer em posições longínquas nas mesmas pesquisas onde há pouco figurava nas primeiras colocações.
Por Rondoniadinamica