O prefeito de Cacoal, Francesco Vialetto (PT), foi julgado na última quarta-feira, 16, na Câmara de Cacoal, acusado de crime de omissão relacionado ao que ficou conhecido, recentemente, como o maior escândalo de corrupção da história de Cacoal.
Mas foi absolvido por que 08 vereadores entenderam que a acusação era improcedente. A sessão teve início às 18h30 e apesar da previsão de que poderia se estender noite à dentro, foi concluída por volta das 22h00.
O mais curioso é que ele teria sido cassado se quatro dos vereadores que votaram pela não cassação mantivessem a mesma visão que tinham em relação a ele um ano atrás. Até o início de 2014 César Condack, Valdomiro Corá, Paty Paulista e Donizete da Sucam eram ferrenhos opositores ao atual prefeito.
Os trabalhos tiveram início com a leitura do relatório, quando o secretário da mesa, Pedro Ferrazim, leu degravações relacionadas às denúncias feitas pela Polícia e Ministério Público, que apontava indícios de pagamento de propinas para servidores da prefeitura de Cacoal e logo depois, cada vereador teve 15 minutos para discursar.
Apenas um vereador saiu em defesa do prefeito e três deles falaram sobre a necessidade de punir o chefe do poder Executivo por haver, de acordo com apurações das provas colhidas, crime de omissão. O advogado de defesa, ao discursar, alegou que não havia provas e pediu a absolvição do prefeito.
Após o termino da fala do advogado, o processo contra o prefeito foi colocado em votação e os vereadores votaram por ordem alfabética.
Pela cassação, votaram Adailton Antunes (Fúria), Celso Adame, Claudemar Littig (Mão) e Rafael Evangelista. Contra a cassação, votaram: Toninho da Emater, César Condack, Donizete da Sucam, Mário Moreira (Jabá), Paty Paulista, Pedro Ferrazim, Valter Pires e Waldomiro Corá. O Processo de Cassação, portanto, foi rejeitado por 8×4.
Texto: Jornal de Rondônia