Porto Velho, RO – O Tribunal de Justiça de Rondônia manteve em 20 anos (pena mínima) a condenação do jovem Pedro Holanda da Silva, de 31 anos, pelo latrocínio (assalto seguido de morte), do professor do IFRO, Jeremias dos Santos, na época com 28 anos. Os dois mantinham um relacionamento amoroso, segundo a Polícia civil.
O Crime aconteceu em 2015 e o assassino foi preso no ano passado, no Rio Grande do Sul, durante uma blitz da Polícia Rodoviária, na cidade de Santiago. A vítima foi morta dentro da Kitnet onde os dois moravam, localizada na avenida Antônio Quintino Gomes, no bairro Jardim América, em Vilhena.
A condenação foi imposta pela 2ª Vara Criminal de Vilhena, mas ele recorreu da sentença, pedindo desclassificação do crime de latrocínio para homicídio culposo. O Tribunal de Justiça entendeu que houve ofensa ao patrimônio da vítima e, por isso, é impossível não condenar o acusado por latrocínio.
Quando à diminuição da pena, os desembargadores disseram que o recurso carece de utilidade quanto à aplicação da pena-base no mínimo legal, visto que, mesmo se provido, não alterará a pena final arbitrada pelo juízo a quo, pois já fora a pena mínima para esse tipo de crime.
HISTÓRICO
O corpo da vítima foi encontrado no dia 14 de abril de 2015. A perícia apontou que o professor foi morto por asfixia. Depois de morto, a vítima ainda teve alguns de seus pertences roubados pelo jovem, inclusive o veículo. Em depoimento, Pedro Holanda disse que entrou em luta com a vítima, depois que esta o acusou da clonagem de um cartão.
A perícia não encontrou no local qualquer sinal de luta. O laudo apontou que a vítima foi enforcada com uma toalha. A perícia, além do depoimento de várias testemunhas, não deixaram dúvidas sobre a autoria do crime. Pedro disse que sua intenção foi apenas de se defender de uma agressão que, provavelmente, nunca existiu.
Via Oobservador