O TCU (Tribunal de Contas da União) deve retomar nesta quarta-feira (7) o julgamento que decidirá se o presidente Lula (PT) precisa entregar ou não à União um relógio de ouro recebido como presente em 2005, ainda no seu primeiro mandato.
A análise do tema será marcada por divergências entre integrantes da corte. Ao menos um ministro defende que Lula possa permanecer com o presente, enquanto outro prevê que o presidente devolva o item um relógio Cartier Santos Dumont, avaliado em R$ 60 mil. O TCU tem oito ministros aptos a votar.
O debate deve ser acompanhado de perto tanto por aliados do petista quanto de Jair Bolsonaro (PL) pelo potencial de interferir em outro processo. Bolsonaro foi indiciado em julho na investigação da Polícia Federal que apurou o recebimento de presentes de autoridades estrangeiras não registrados pela Receita Federal e a posterior venda dos itens.