Parte do shopping de Porto Velho foi interditada, por volta das 18h30 deste sábado (29), por causa de um artefato encontrado em um dos corredores do local. A área foi isolada e as lojas esvaziadas por medida de segurança. Consumidores e lojistas não receberam esclarecimento algum sobre o que estava acontecendo e a situação assustou os frequentadores do centro comercial.
Segundo a gerente de uma das lojas, os seguranças entraram nos estabelecimentos e ordenaram o fechamento imediato, sem informar o motivo. “Só disseram ‘tem que fechar agora, rápido, rápido!’. Não entendi nada”, contou a lojista, que prefere não se identificar.
O dono de um quiosque também foi surpreendido pela ação da equipe de segurança. Ele conta que comercializa os produtos no local há cerca de um ano e meio e nunca presenciou algo parecido. Além do susto causado com a interdição repentina, os comerciantes reclamavam ainda da incerteza, já que até as 19h30 não sabiam se podiam liberar os funcionários ou se as lojas seriam rebertas.
Os clientes e frequentadores do shopping também reclamaram da falta de informações. O militar Ivani Brito diz que costuma ir ao shopping quase todos os fins de semana e ficou surpreendido com a situação. “Cheguei agora e estou tentando entender o que está havendo. Venho aqui sempre e fiquei assustado em ver uma coisa dessa acontecendo, isso nunca aconteceu antes. O ruim é que ninguém dá informação nenhuma e ficamos perdidos, sem saber o que fazer”, diz o militar.
De acordo com a administração do local, um funcionário encontrou um objeto suspeito e, por medida de segurança, a área foi isolada para que a polícia e o Corpo de Bombeiros pudessem trabalhar. Somente autoridades e os seguranças do shopping estão no corredor isolado. Não há previsão para que as lojas sejam reabertas. As outras áreas do shopping continuaram funcionando normalmente.
A Polícia Militar e os bombeiros estão no local e ainda não confirmaram se realmente é um artefato explosivo ou não. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e até a publicação desta matéria estrava no local verificando se o artefato é verdadeiro ou se trata-se de um simulador.