O cumprimento de compromissos firmados pelo governador Confúcio Moura com os trabalhadores em educação foi cobrado ontem, terça-feira (03/02), em manifestação pacífica realizada em Vilhena, durante a cerimônia de abertura do ano letivo de 2015.
A manifestação foi organizada por trabalhadores em educação e pela diretoria da Regional Cone Sul, com a participação de diretores da Executiva.
Com faixas e cartazes, os representantes do Sintero cobraram o reajuste de 6% prometido pelo governador Confúcio Moura ainda em 2013, em manifestação silenciosa realizada na escola Maria Arlete Toledo.
Na oportunidade o diretor da Regional Cone Sul, João Assis, acompanhado da Secretária Geral do Sintero, Francisca Diniz, e do Secretário de Aposentados, Valdir Martins de Lima, mantiveram contato com o governador Confúcio Moura e com a secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli.
Os diretores do Sintero cobraram, principalmente, o agendamento de audiências para discutir o atendimento da pauta de reivindicações aprovada em assembleia pelos trabalhadores em educação e entregue à secretária Fátima Gavioli e ao governador Confúcio Moura.
O governo reconheceu que está em débito com a educação e prometeu ampliar as negociações sobre a pauita de reivindicações. “Retomamos a negociação com o sindicato e até o final de abril teremos uma posição definitiva a respeito do aumento. É o começo de uma nova negociação, e estamos preparando uma equipe para atender os representantes do sindicato. Entendo que teremos que ceder a algumas exigências. Às vezes esbarramos em leis que estão fora do meu controle, mas da minha parte não haverá briga nenhuma”, garantiu o governador.
A secretária Fátima Gaviolli também falou sobre a manifestação. Ela elogiou a atitude e a coragem dos trabalhadores em educação, e disse que cobrar melhorias salariais e condições de trabalho é próprio de quem se preocupa com o ensino público.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, disse que já houve uma reunião com a titular da Seduc para tratar da pauta de reivindicações de 2015, mas adiantou que os trabalhadores em educação não vão abrir mão do reajuste de 6% prometido pelo governador em 2013, e que esse percentual não está incluído no índice de reajuste reivindicado na pauta. “Entendemos que o reajuste de 6% é uma obrigação do governo pois representa as perdas inflacionárias de 2013. O reajuste que estamos reivindicando na pauta é para repor as perdas acumuladas, inclusive a de 2014”, disse o presidente do Sintero, que aguarda uma resposta da Seduc ao pedido de audiência para discutir o assunto.