A manifestação ocorreu em Porto Velho/RO, no pátio de entrada da Gerência Regional do Ministério da Economia em Rondônia. O chefe da DIGEP, João Bosco Costa recepcionou a mobilização e recebeu das mãos do presidente Mário Jorge, a pauta de reivindicações. Além da recomposição, a campanha também requer o fim da PEC 32 da reforma administrativa e a promulgação da EC 95 que congela os investimentos públicos até 2036.
O presidente do Sindsef, Mário Jorge Souza de Oliveira, destacou que além do ato local, o sindicato mantém as estratégias de luta em Brasília para obter resposta quanto às perdas salariais dos últimos anos e espera resposta imediata de recomposição salarial a todos os servidores federais.
“O movimento sindical é formado por servidores destemidos e corajosos que abraçam a causa e representam os 14 mil filiados do Sindsef. É preciso valorizar a participação de cada servidor, à exemplo dos servidores do INSS que estão há quase um mês em greve”, enfatizou.
A Jornada segue em Brasília
De acordo com Condsef/Fenadsef os recursos existem para que o governo atenda a reivindicação de reposição salarial emergencial do funcionalismo. Segundo a confederação, somente no ano passado, a arrecadação federal cresceu 17,3%. Além disso, as contas públicas tiveram um superávit de quase R $65 bilhões. Em contrapartida, as despesas de pessoal tiveram uma redução de cerca de R$19 bi sob o discurso de ‘contingenciamento’ pregado pelo governo. Sinônimo de desmonte.
Atos e protestos estão previstos para acontecer em todo o Brasil, além de uma caravana em Brasília, reforçaram um grande ato no dia 28 de abril. Até lá, a Condsef mantém a vigília diária e permanente em frente ao Bloco P do Ministério da Economia.
Assessoria