Senai realiza curso sobre migração de protocolo de internet IP versão 4 (IPv4) para IP versão 6 (IPv6)

 

PORTO VELHO – O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RO), por meio da Escola Senai Marechal Rondon, realiza entre os dias 09 e 13 de março um curso sobre a migração do protocolo da internet IP versão 4 (IPv4) para o protocolo IP versão 6 (IPv6). O evento conta com o apoio da NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), entidade civil, sem fins lucrativos, que desde dezembro de 2005 implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. O assunto está em destaque no cenário mundial, pois afeta milhares de usuários de internet.

 

O curso é gratuito e voltado para profissionais da área de Tecnologia da Informação e para público em geral interessado no assunto. As atividades serão realizadas de 08h as 12h e 14h as 18h, na Escola Senai Marechal Rondon, na Avenida Farquar. De acordo com Cleber Santos, coordenador técnico do Senai, o curso irá esclarecer a importância da migração do IPv4 para o IPv6, como ela afetará os usuários da rede e seus benefícios. “A internet é algo que tem feito muito bem para a sociedade. As pessoas usam a rede para aprender, trabalhar, fazer negócios, se divertir e se relacionar. A internet é algo bom, deve ser preservada e se desenvolver”, falou.

 

George Fabrício, instrutor da área de Tecnologia da Informação do Senai, explica que o coração da internet é o protocolo IP, responsável por dar o endereço numérico a cada dispositivo conectado à rede permitindo que as informações achem o caminho até seu destino. “Desde 1983 a internet usa o IPv4, mas atualmente não existem mais endereços livres para conectar mais dispositivos, computadores e pessoas. É preciso mudar, alterar o coração da rede, para que ela possa continuar crescendo e evoluindo. Devido a esta necessidade a internet precisa da migração para o IPv6”, disse.

 

A diretora da Escola Marechal Rondon, Elsa Ronsoni, esclarece que sem o IPv6 os usuários podem ter alguns problemas no futuro. “Sites e redes sociais ficarão mais lentos, em algumas páginas não será possível visualizar vídeos, ter acesso a jogos online, compartilhamento de fotos serão comprometidos, poderão ocorrer problemas com áudio e imagens de vídeo conferências, entre outros problemas. Por isso, é essencial que esta migração seja realizada e que os profissionais da área e a população conheçam sobre o assunto”.

 

Elsa Ronsoni ressalta que com a migração para o IPv6 será possível ter mais dispositivos conectados a rede e com melhor funcionamento. “Redes sociais, compartilhamentos de arquivos, vídeo conferências, jogos online, entre outros serviços de internet funcionarão cada vez melhor. Mudar o coração da internet, a tecnologia que sustenta toda a rede não é uma tarefa fácil”, argumentou.

 

De acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br) alguns sites de serviços na internet já estão preparados para a mudança como Google, Facebook, Yahoo, Netflix, Youtube, Terra, Uol, provedores de internet, etc.

 

 

Crédito Foto: Ceptro.br

 

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