Senador de Rondônia, Confúcio defende mandato de cinco anos sem reeleição e regulamentação da inteligência artificial

Em entrevista ao Senado Federal, senador aborda propostas para fortalecer a governabilidade e proteger a população contra crimes virtuais.

Porto Velho, RO – Na última terça-feira, 02 de abril, o Senado Federal divulgou uma entrevista com o senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, onde ele defendeu a implementação de mandatos de cinco anos sem reeleição como uma medida que poderia fortalecer a governabilidade no país. O senador enfatizou que essa medida poderia proporcionar mais estabilidade aos governos, permitindo um foco maior na produção de legislações e ações em benefício da população brasileira.

Segundo Confúcio Moura, “com esses 4 e 4 anos, as campanhas de reeleição transformam os prefeitos, governadores e presidentes em um populismo, um casuísmo muito grande que já trabalha com o olho na reeleição”. Ele argumenta que um mandato de cinco anos, sem a possibilidade de reeleição, permitiria que os governantes trabalhassem com mais segurança, focando em ações efetivas para o bem-estar da sociedade.

Além disso, o senador abordou a necessidade de regulamentação da inteligência artificial, destacando que a tecnologia não pode ser soberana sobre as pessoas e instituições. Ele ressaltou a importância de estabelecer limites éticos para o comportamento das tecnologias, a fim de evitar abusos como a disseminação de fake news e manipulações.

Sobre a questão dos crimes virtuais, Confúcio Moura reconheceu os desafios enfrentados pelas instituições financeiras e a população em geral. Ele enfatizou a necessidade de medidas mais eficazes para proteger os cidadãos contra golpes, destacando a importância de normativas avançadas que possam controlar essas práticas.

O senador concluiu destacando a importância de uma abordagem cautelosa em relação ao avanço tecnológico, especialmente no que diz respeito ao PIX, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, que vem sendo alvo de golpes.

Confúcio Moura ressaltou que o Brasil precisa desenvolver normas próprias, considerando as características do país e os desafios específicos enfrentados pela população.

 

Via Rondoniadinamica

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