A ação judicial em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) não é diretamente contra minha pessoa. Ela está relacionada à empresa Eucatur, da qual participo com apenas 0,5% das cotas (zero vírgula cinco por cento).
A ação judicial apura empréstimo feito pela empresa junto ao Banco da Amazônia para a compra de ônibus. Este empréstimo foi feito em 2003, quando eu já estava afastado das atividades administrativas na empresa e não assinava nenhum documento administrativo ou de operações de crédito. Assinei esse empréstimo apenas como avalista e não como administrador, nem como requerente.
Faço parte da ação judicial, acatada pelo STF em 2015, apenas na condição de avalista. Como a empresa está absolutamente quite e adimplente com o referido empréstimo, bem como apresentou defesa às supostas irregularidades, entendo que não haveria necessidade de meu nome ter sido inserido na ação judicial.
Ressalto que todos estes fatos aconteceram quando eu não era Senador da República. Confio que o STF, analisando as provas, vai considerar que não tenho participação nenhuma nestes fatos e nas supostas irregularidades, que já foram contestadas pela empresa.
É estranho que estes fatos venham novamente à tona no momento em que sou indicado para relatar as contas do governo federal de 2014. No que diz respeito a este trabalho, vou fazer um relatório técnico e neutro. Farei isso o mais rápido possível para que o país saia dessa crise política que contamina a economia.
Senador Acir Gurgacz