As Secretarias Estaduais de Justiça e Segurança, a Casa Civil, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça formaram um gabinete de crise para retomar a ordem no Presídio de Ariquemes. Desde o início da tarde de sábado (20), os presos mantinham reféns pessoas que estavam no local durante o período de visitas.
O diretor da unidade, Eder Carvalho, foi afastado temporariamente e, segundo o secretário-adjunto de Justiça, Marcus Amaral, será aberta uma investigação para apurar acusações feitas pelos presos. Foram designados dois interventores para a direção do presídio.
Quarenta agentes penitenciários do Grupo de Intervenção Tática e 20 outros agentes penitenciários foram enviados para Ariquemes. Policiais militares do Comando de Operações Especiais também se deslocam de Porto Velho para Ariquemes.
Após todas exigências de presidiários serem aceitas, rebelião do Presídio de Ariquemes acabou nesta segunda-feira
Uma delas incluía a saída imediata do atual diretor, que acabou gerando muita revolta nos detentos por se conhecido como “linha dura” e de não dar moleza para a bandidagem.
O acordo de rendição foi feito com a Direção do Presídio, OAB e SEJUS. No último momento, os amotinados exigiram presença do Governador do Estado , Confúcio Moura.
Foi formalizado um documento de acordo, assinado pelo representante dos Direitos Humanos, OAB, Comandante da PMRO e Direção do Sistema Penitenciário (www.comando190.com.br).