O rondoniense já respira o clima de eleições 2020, embora a atmosfera do pleito ainda seja amena. As tratativas prévias já perambulam pela política vigente às penumbras. Entretanto, a despeito de as negociações de bastidores ocorrerem de maneira silenciosa por ora, uma pergunta ecoa através da população de forma bastante alarmante: qual será o rumo do PSL na peleja eletiva municipal?
Aliás, para responder ao questionamento proposto, é imprescindível mencionar um suposto racha interno ocorrido há tempos na legenda liberal regional: de um lado, o governador Coronel Marcos Rocha; do outro, Coronel Chrisóstomo – único deputado federal eleito pela sigla bolsonarista em Rondônia.
Chrisóstomo quer, por exemplo, o empresário Jaime Bagattoli comandando a Prefeitura de Vilhena; já fontes palacianas informam que o atual chefe do Executivo não quer nem ouvir falar no nome do empresário, que, relembrando, fez mais de 212 mil votos quando disputou o cargo de senador no ano passado, quase deixando o vencedor Confúcio Moura (MDB) para trás.
A questão é: a qual dos dois – Marcos Rocha ou Coronel Chrisóstomo – o presidente da República Jair Bolsonaro emprestará a imagem, e, consequentemente, também a sua popularidade na hora do vamos ver? Lembrando que o caso de Jaime é apenas um entre tantos outros pequenos e grandes atritos do partido.
Tecnicamente, o congressista está com a vantagem. Até por ser, ele próprio, voto certo em todas as matérias oriundas do governo federal na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Será uma escolha bastante complicada para o mandatário do Alvorada, pois, com Marcos Rocha, há uma amizade; já com Chrisóstomo, existe a certeza do posicionamento pró-governo na capital federal, como já mencionado.
O problema é que, sem unidade, o PSL tende a se esfarelar em picuinhas, e, no fim das contas, pode acabar perdendo antes mesmo de registrar suas candidaturas.
Via Rondoniadinâmica