Cenas assustadoras feitas na madrugada deste sábado no Pronto Socorro João Paulo II revelam o descaso com o qual o governo de Rondônia vem tratando os servidores da saúde, em meio a pandemia causada pelo coronavírus e revelam o lado sórdido da política genocida.
Dinheiro não é o problema, o maior problema tem sido a competência, ou no caso, a falta dela. Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa, empresários, empresas e até recursos da União estão à disposição do governo do Estado, mas isso não é suficiente para cuidar de quem cuida de todos, que são os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia.
Além de não disporem de equipamentos e kits de testes para saber se foram ou não contaminados, o local de descanso dos servidores parece uma cela de presídio. Vários beliches de madeira, enfiados em um quarto escuro sem nenhum tipo de ventilação externa é onde esses profissionais ‘descansam’ após horas a fio enfrentando contaminados pelo coronavírus, acidentados, esfaqueados, baleados.
Na madrugada deste sábado o deputado federal Léo Moraes, líder do Podemos na Câmara dos Deputados foi chamado ao João Paulo II, atendendo a pedido dos próprios servidores, que estão com medo de voltar para suas casas, afinal não sabem se foram ou não contaminados.
No vídeo, com pouco mais de 12 minutos, os servidores mostram as condições em que se encontram. Esqueça o lado ideológico, se você gosta ou não de Léo Moraes ou de política. Pense, e se fosse você, sua mãe, pai ou irmão exposto a essa condição, como reagir? Veja as imagens:
A média salarial desses profissionais é entre R$ 1200 a R$ 1800 (varia de acordo com gratificações, horas extras, etc).
O governo não se manifestou. Rondônia registrou na última sexta-feira, 17:
Casos confirmados – 110
Pacientes curados – 28
Óbitos – 03
Pacientes internados com Covid-19 – 04
Descartados – 978
Aguardando resultados do Lacen – 32
Blogdopainel-Alan Alex