O secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, confirmou mais três casos do novo coronavírus em Rondônia, aumentando o total para 14 no estado. A informação foi divulgada na noite deste domingo (5) em uma live com o governador Marcos Rocha. O estado continua com uma morte registrada por Covid-19.
Segundo Fernando Máximo, dois dos novos casos são de pacientes que moram no interior: um em Vilhena e outro na cidade de Rolim de Moura. Já o terceiro novo caso é da capital, Porto Velho.
A Sesau não divulgou o perfil dos três pacientes e nem como eles foram infectados pela Covid-19.
O boletim ainda cita que há:
07 infectados do estado já estão recuperados da Covid-19;
e que não há pacientes internados em estado grave;
o caso de coronavírus em Vilhena é o primeiro da cidade;
Rolim de Moura também registra seu primeiro caso;
Porto Velho é a cidade com mais casos da doença: 9 de 14 já confirmados
Até o sábado (4), a Sesau tinha 11 casos confirmados para Covid-19 em Rondônia. Na noite deste domingo, a Sesau informou que há 25 casos esperando resultado do Lacen e 683 já foram descartados.
Até então, a morte de uma idosa de Porto Velho é a única decorrente de coronavírus no estado.
Pressão pelo fim do isolamento
Em Rondônia, Estado que votou maciçamente em Jair Bolsonaro, a pressão é grande pelo fim das medidas de isolamento social, que foram impostas logo no início da crise.
O governo agiu rápido e implementou uma série de ações, mas comerciantes e empresários relutam em acatar. Associações comerciais pressionam o governador para ‘flexibilizar' a quarentena.
Enquanto muitos agem com relativa ‘normalidade' os casos de coronavírus avançam. A rede de saúde do Estado é deficitária, e o histórico de falta de UTIs em ‘tempos normais' é um agravante.
No último fim de semana, o juiz de plantão do Tribunal de Justiça de Rondônia, Jorge Luiz dos Santos Leal negou pedido do Ministério Público para que fosse prorrogado o decreto de calamidade pública para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus no estado. No mesmo dia, o governador emitiu um decreto flexibilizando a abertura de alguns setores, mas manteve o fechamento de shoppings, cinemas e atividades não essenciais.
Painel Político