O restaurante está localizado na zona Leste, a mais populosa da Capital, no bairro Tancredo Neves, atrás do 8º Distrito Policial, uma área de grande afluência de público, que demanda de dezenas de bairros da região. São 848,92 metros quadrados de área construída em um terreno de 2.285 metros quadrados. A estrutura possui uma cozinha dividida em vários ambientes, refeitório com capacidade média de 180 pessoas, uma cozinha experimental com sala de capacitação, bicicletário e estacionamento. A obra é fruto dos subcréditos sociais do BNDES, disponibilizados pela concessionária Santo Antônio Energia, responsável pela construção e instalação dos equipamentos da cozinha e do refeitório.
As refeições serão servidas de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, com a compra do tíquete e agendamento feito no local, a partir das 7h. Cada usuário pode adquirir apenas uma refeição para ser ingerida no próprio local. ”O restaurante é para todos, mas o programa visa garantir aos trabalhadores e à população em situação de vulnerabilidade social”, destacou a nutricionista e coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan), Creuza Firmino.
Segundo ela, se um usuário chegar ao local após às 11h sem ter feito o agendamento e houver disponibilidade de tíquetes, ele será atendido normalmente. “Mas é preciso saber que as vendas se encerram com a comercialização das 1.500 refeições”, alertou.
Arroz, feijão, um tipo de carne e uma guarnição que pode variar com massas ou legumes farão a composição do cardápio diário. “São 1.393 calorias em cada refeição, que obedece ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)”, salientou Creuza.
A gestão do Restaurante Popular será feita por uma empresa contratada pelo estado, mas a Secretaria de Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), por meio da Cosan, fará a supervisão e fiscalização para que as 33 mil refeições mensais sejam servidas de acordo com o termo contratado.
O funcionamento do restaurante também vai fortalecer a agricultura familiar, uma vez que no mínimo 30% dos produtos utilizados no cardápio diário deverão ser adquiridos do pequeno produtor do setor chacareiro de Porto Velho. “A princípio estamos trabalhando com a Emater, mas outros órgãos, como Idaron, também serão envolvidos”, explicou.
Creuza recomenda a população para levar dinheiro trocado neste primeiro dia para não comprometer o atendimento.
Fonte: Alice Thomaz / Secom / Governo