Os servidores públicos federais e demais categorias, principalmente os que receberam precatório do processo 2039/89, mesmo tendo já saído da malha fina (2019), após pagar vultosos impostos, agora amargam a espera injustificável da sua restituição com relação ao ano de 2020. Até o momento a Receita Federal do Brasil não dá qualquer justificativa sobre a razão para não restituir, já que o último lote será pago ainda em setembro.
Os servidores nem entram em malha e nem tem sua declaração processada, ficando na condição de “em processamento”. Servidores já idosos, que deveriam ser protegidos pelo Estatuto do Idoso, veem seus direitos desrespeitados.
Muitos reclamam da demora no atendimento on line e quando conseguem, o sujeito que atende quase não responde aos questionamentos feitos, numa arrogância sem precedentes. Quando acontecia o atendimento presencial, os contribuintes se sentiam em uma delegacia de polícia como se tivesse cometido um crime, tal é o tratamento recebido, não tendo o servidor da receita a compreensão de que o cidadão que procura esclarecimentos é um contribuidor para o progresso desse país com o pagamento dos seus impostos que às vezes nem é devido.
Os servidores doentes e com idade avançada vão procurar os seus sindicatos para que requeiram o atendimento humano e correto através da Justiça Federal, porque não mais conseguem junto a Receita Federal, que quase nunca justifica o silêncio sobre as devoluções devidas aos seus cidadãos.
O advogado da Isonomia, Luís Felipe Belmonte disse que vai tentar buscar uma solução amigável na Receita Federal em favor dos servidores.
O Brasil é o único país do mundo campeão em impostos injustos e quando o cidadão os paga, ainda cai na malha fina.
Carlos Terceiro, Nahoraonline