A Amazônia, reconhecida como a maior floresta tropical do mundo e vital para a regulação do clima global, enfrentou a pior seca da história em 2023. Os níveis dos rios no Estado do Amazonas atingiram mínimos alarmantes. Os impactos da mudança climática sobre os serviços ecossistêmicos ainda geram incertezas para 2024, mas com perspectivas otimistas.
No dia 13 de dezembro, Defesa Civil, Marinha, representantes do governo do Amazonas, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidades Federal e Estadual do Amazonas e outros órgãos se reuniram no seminário “Pré-Cheia: Análise e Prognóstico Hidrometeorológico 2024”, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a fim de discutir a previsão para o período.
As análises do Censipam revelam que, devido à seca severa deste ano, os níveis dos rios do Amazonas permanecem abaixo do esperado. A expectativa é que uma cheia, dentro da média, em 2024, minimize impactos imediatos, mas somente após o enfraquecimento do El Niño, previsto para o período entre abril e maio.
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Foto: Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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