O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Rondônia – SINDSEF, Daniel Pereira, esteve presente na abertura do I Seminário que discute a Medida Previsora 759, que altera a Politica Agrária e Fundiária do Incra. O evento realizado nesta sexta-feira (3), na sede do órgão em Porto Velho foi realizado em parceria com o SINDSEF e a Assincra (Associação dos Servidores do Incra).
Para o presidente do SINDSEF, o debate e a participação do servidores quanto as medidas previstas na MP é suma importância para o futuro de Rondônia. “É preciso deixar claro a necessidade de resgatar, politica e economicamente o INCRA e principalmente enfatizar a defasagem salarial e quantidade reduzida de servidores para o demanda de trabalho do órgão”, afirmou.
Na oportunidade, Daniel agradeceu ao superintendente do INCRA, Cleto Muniz de Brito, que possibilitou a doação de um terreno ao SINDSEF, em Costa Marques, onde estão sendo construído um alojamento feminino e masculino para receber os servidores federais, inclusive do INCRA, que atuam em trânsito, com medidas de reforma agraria e apoio ao trabalhador do campo naquela região.
O presidente da Assincra, Wilton Marques, destacou o seminário teve como objetivo estimular a participação dos servidores nas discussões e encaminhamento de propostas de emendas a MP, que será encaminhada aos parlamentares da bancada de Rondônia. O prazo para apresentação de emendas na Câmara dos Deputados encerra-se na terça-feira (07).
O evento contou com participação especial do diretor da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do INCRA (Cnasi), Reginaldo Marcos Félix de Aguiar, que abordou sobre as perspectivas para cargos e carreira no Incra.
“Se a reforma agraria é importante para o Governo Federal, o servidor público também tem que ser. Reforma agraria não se faz sem servidor público valorizado e em quantidade suficiente”, afirmou o superintendente regional do INCRA em Rondônia, Cleto Muniz de Brito, ao chamar a atenção para o momento vivenciado pelo órgão. Atualmente, o INCRA enfrenta uma demanda de trabalho maior que a oferta e quadro de servidores deficitário e salário defasado.