Acompanhada do marido, o jornalista Luiz Paulo, e do empresário Ilário Bodanese, maior aliado da família Cassol na cidade, a dirigente progressista conheceu as novas instalações do jornal FOLHA DO SUL, único semanário circulando no Cone Sul, e da gráfica Graphite, que imprime o veículo.
A despeito da condenação no STF, que impediria a participação de Cassol na disputa, Jaqueline esclareceu que vários advogados já emitiram pareceres dizendo que Ivo terá condições de se candidatar, ainda que concorra sub judice. O próprio senador teria dito em público, recentemente, que a única forma de impedir que ele volte a governar o Estado é apelando para o “tapetão”. No voto, diz a dirigente do PP, todas as pesquisas feitas até agora dão vitória ao parlamentar no primeiro turno.
Questionada sobre a possibilidade de ela própria ser lançada como candidata a governadora com o apoio do irmão, a advogada foi enfática: “O meu projeto é concorrer a deputada federal. Os planos A, B e C do nosso partido são o Ivo”.
Ao comentar a disposição do irmão, que já teria decidido que vai mesmo para a briga, mesmo se tiver que disputar a eleição escorado em liminares judiciais, Jaqueline explica: “Qualquer que fosse o cargo disputado por ele, a perseguição seria a mesma. Os adversários sabem que recorrer ao tapetão é a única forma de tentar barrá-lo. Mas não vão conseguir. O Ivo é candidato”.
EXPEDITO
A presidente do PP contou também que o ex-senador Expedito Júnior (PSDB) já teria firmado o compromisso de apoiar a candidatura de Cassol, repetindo a dobradinha vitoriosa de 2006, quando ambos foram eleitos com folga.