Presidente da Assembleia diz que Rondônia não é vilão das queimadas

Laerte aproveitou para afirmar que o momento é de se aprovar o Refaz Rural, concedendo isenções de multas e juros da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e da Agência Idaron

O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB) usou a tribuna nesta terça-feira (27) para falar sobre as queimadas em Rondônia e em toda a Amazônia. “Sabemos que há interesses de diversos países e até de outros Estados, em criar uma situação embaraçosa para Rondônia, tentando manchar a nossa imagem de Estado promissor economicamente, imputando uma imagem negativa de devastador da selva, o que não é verdade”, destacou.

Laerte Gomes disse que “temos em áreas de reserva, terras indígenas e unidades de conservação mais de 60% do nosso território. Temos ainda as áreas de reservas legais dos proprietários, elevando esse percentual para uns 70%, segundo estimativas. É muito fácil fazer manifestação no Rio de Janeiro e apontar o dedo para Rondônia. São os estados mais industrializados que mais poluem e parecem se esquecer disso”.

Laerte Gomes disse também que “temos que ter muito cuidado e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) precisa ter muita sabedoria e cautela em suas decisões e manifestações. Não é quem produz alimento que são os culpados. Não se pode generalizar todo mundo. Não podemos aceitar dessa forma. Estão passando uma imagem como se estivéssemos acabando com tudo. O que não é verdade”, completou.

Ao finalizar, o presidente afirmou que “não somos um Estado devastador, incendiário e sem controle. Ao contrário, fazemos bem ao país e ao mundo, produzindo alimentos e matéria-prima de forma sustentável. Não somos esse vilão e não aceitamos essa injustiça contra Rondônia”.

Refaz Rural

Laerte aproveitou para afirmar que o momento é de se aprovar o Refaz Rural, concedendo isenções de multas e juros da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e da Agência Idaron.

“Muitos estão inviabilizados em acessar crédito, por causa de multas. Importante o Estado fazer esse projeto, mandar para esta Casa e isso é salutar para a nossa economia. Com crédito, os produtores vão poder produzir mais e melhor, com responsabilidade ambiental e promovendo o desenvolvimento sustentável, que é o que todos nós queremos: produzir com sustentabilidade”, destacou.

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