Nesta sexta-feira (15), a Prefeitura do Rio de Janeiro mandou que o Flamengo feche o Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, que sofreu incêndio e vitimou a vida de 10 atletas da base rubro-negra. A determinação foi dada em uma reunião com autoridades, com o intuito de cumprir a ordem de interdição de 2017.
Segundo o vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, assim que o Conselho Diretor tomar conhecimento decisão, o clube vai decidir o que fazer.
“Quero esclarecer, antes de mais nada, que eu sou vice-presidente jurídico do Flamengo há 30 dias antes desse lamentável acidente. O Flamengo, tomando conhecimento de um ato administrativo, o Flamengo vai sentar para deliberar o que fazer ou não fazer. A alçada de deliberação desses assuntos é o Conselho Diretor, formado por 16 vice-presidentes e o presidente, isso vai acontecer na segunda-feira. A gente está tomando conhecimento principal dessa questão agora, eu acho que não seria justo exigir dessa gestão já a deliberação imediata de todas as questões”, afirmou.
No término da coletiva, após os jornalistas fazerem uma série de perguntas para o vice-presidente jurídico do Flamengo, o dirigente disse que não estava ali para dar detalhes da investigação, agradeceu e abandonou a coletiva.
Nesta semana, a Justiça fechou o local para menores, mas não atendeu o pedido do Ministério Público para fechar o CT completamente. Alguns setores já tinham sido interditados por ordem de auditores fiscais do trabalho, já que havia apresentado problemas nas instalações elétricas e a determinação era que o centro de treinamento funcionasse até esta sexta-feira (15).
O diretor financeiro do clube, Márcio Garotti, prestou depoimento durante mais de três horas, nesta sexta, na 42ª Delegacia de Polícia, no Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro. A unidade é responsável pelas investigações, que ainda estão sob sigilo.
Além dele, representantes da empresa Novo Horizonte Jacarepaguá, fabricante dos contêineres, também foram ouvidos.
Agência do Rádio