A cidade de Porto Velho há muito tempo que vem apresentando casos de violência, como homicídios, assaltos, feminicídios, execuções em plena luz do dia e aglomerações com bebedeiras e cenas que atentam ao pudor de qualquer um, sem que o Estado faça a sua parte para coibir o avanço dessas barbáries. Somente nas estatísticas da Segurança Pública, que está tudo bem e nada está acontecendo.
O que mais intriga, é que o atual inquilino do Palácio do Governo, Marcos Rocha é coronel PM, e teria por aprendizado e treinamento, a obrigação de cuidar dessa área ou nomear quem te fato apresenta competência para isso.
Em vários residenciais, “Orgulho do Madeira”, “Morar melhor” e tantos outros, se percebe claramente a total ausência do Estado. Com isso, se estabeleceu um poder paralelo, dos bandidos que são do crime “organizado”, já que o estado é desorganizado.
Nesse final de semana, em frente ao Palácio Getúlio Vargas e ao Mercado Cultural, um bar promoveu um “pancadão” com indivíduos sem máscaras e com aglomeração, com algumas cenas em que pessoas se apresentavam sem a parte de cima de suas roupas, e não se percebeu em momento algum a presença da Polícia Militar para coibir essas atitudes irresponsáveis, quando, o sistema de saúde, amarga superlotação em seus leitos de hospitais e UTI. Nem no tempo das “currutelas” dos garimpos se via algo igual, num total desrespeito as famílias. Ao que parece, estamos regredindo ao estado “primevo” dos sujeitos sem noção.
A Covid-19 avança com força em todo Estado, particularmente em Porto Velho, ceifando vidas, por conta também de pessoas que não se cuidam, não se respeitam e levam o vírus para suas famílias a quem deveriam respeitar.
É preciso que o Ministério Público tome as providências e exija que os responsáveis respondam por esse ato insano e o poder público que tem o dever de coibir, prevaricou.
E passou da hora da Segurança Pública desenvolver ações no sentido de se não acabar, amenizar a vida e a segurança das pessoas que moram nesses conjuntos habitacionais tomados pela bandidagem, ou seja, um governo paralelo e violento.
Veja:
Carlos Terceiro, Nahoraonline